terça-feira, 21 de abril de 2015

ÁRVORES SECAS E A SENSIBILIDADE


Pessoas insensíveis são como árvores secas: não sentem vento, não acolhem as borboletas, isto é, não vêm as coisas boas da vida.

O vento, as borboletas, os pássaros, as nuvens, as cachoeiras, as nascentes, as sombras das grandes pedras e das frondosas árvores, a música, os quadros dos grandes artistas...

Pessoas insensíveis à arte e as demais coisas não materiais e do espírito, são capazes de comportamentos frios e calculistas. São ferrenhas adoradoras dos bens materiais e do consumo (será compensação?).

Pessoas insensíveis, árvores secas, acham normais aberrações como crianças abandonadas, prostituições adulta e infantil, escravidão, submissão da mulher, machismo, mendicância.

Aliás, são mestres em atribuir a existência da pobreza à incapacidade das pessoas pobres. Injustiça pura!

Pessoas insensíveis não se emocionam com o sorriso de uma criança ou com as lágrimas de uma mãe que vê seu filho se perdendo no mundo das drogas.

Pessoas insensíveis não abraçam com amor, não oferecem o ombro amigo, não são solidárias, pois pertencem ao time do “...Cada um por si, Deus por todos...”. Sem amigos, ainda que aparentem ser fortes, na intimidade, são tristes e solitárias.

Por outro lado, pessoas sensíveis, sabem valorizar as pequenas (grandes) e belas coisas da vida, como os momentos felizes, ainda que efêmeros, as boas companhias, um bom papo com uma pessoa mais culta ou melhor informada. Conseguem ver no colorido da natureza, na lua cheia iluminando as montanhas ou se esgueirando por entre as gigantescas construções da cidade grande.

Pés no chão, pessoas sensíveis e maduras, são acolhedoras desde o olhar que são ternos e amorosos... Transmitem confiança.

Pessoas insensíveis são agressivas desde as expressões de rosto e principalmente nas falas. Inconvenientes e detestáveis... Árvores secas mesmos!

Portanto, sensibilidade ou senbilidade, são próprios de cada pessoa, mas podem e devem ser treinadas, desde a infância, quando são apresentadas ou introduzidas aos aspectos mais belos da vida, a começar pela leitura, consgante e incessante.

Assim, os livros são as portas de entrada para a sensibilidade e a certeza de nunca serão árvores secas...



Imagem: Google

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