domingo, 12 de abril de 2015

O MEDO E SEUS PERIGOS


O medo, que é parte constitucional do ser humano é um grande mistério, mas é real na vida das pessoas. É um sinal de alerta extremamente importante para a sobrevivência humana,

A presença do medo se dá por alguns sinais básicos do metabolismo humano: sudorese (excesso de suor), empalidecimento, palpitações (pela descarga de adrenalina), ansiedade, síndrome do pânico, e outras.

O medo apresenta-se em três dimensões: o medo normal, natural e benéfico; o excesso de medo, muito prejudicial à saúde das pessoas; e o a falta de medo, também prejudicial.

O medo normal, benéfico, ajuda a pessoa a se preparar para momentos de crise, situações difíceis, em que decisões devem ser tomadas de imediato, in continenti. Nesses momentos o cérebro produz adrenalina no sentido de proteger o sistema cardíaco e é o instante de agir ou fugir, pois está em jogo a sobrevivência. É viver ou viver. Sem medo.

O excesso de medo é extremamente prejudicial, pois pode paralisar a pessoa e fazer com que ela demore a tomar as decisões exigidas ou levar a ações precipitadas, paradoxalmente ousadas. Medo e ousadia caminham juntos, gerando, numa outra ponta, a valentia. Tudo muito rápido. Exemplos? Quem vai à noite ao quintal verificar um barulho e pode se deparar com um invasor.

O medo e a ousadia são faces da mesma moeda. A falta de medo está presente nas mais tenras idades, principalmente na juventude. A ausência do medo leva às aventur4as perigosas, aos grandes desafios. As pessoas sem medo não conseguem avaliar corretamente suas ações e as suas conseqüências. Assim muitas vidas são interrompidas e tragédias  acontecem,  levado luto às famílias,

São muitas as variáveis que atuam nas origens do medo. Com a palavra os especialistas. O importante mesmo, agora, é a compreensão  de que o medo exagerado, em seus extremos, o excesso e a falta, podem ser controlado. Precisa do autoconhecimento.

Começa com a ansiedade, evolui para a síndrome do pânico e outras formas patológicas. Conhecer os sintomas é básico para o inicio do tratamento que deve ser com especialistas, principalmente psiquiatras e psicólogos.

Sintomas físicos do agravamento do medo nas pessoas: falta de ar, dor ou desconforto no peito, vertigem, palpitações, tremores nos braços e∕ou nas pernas, sudorese, sufocamento, náusea ou desconforto abdominal, despersonalização, ondas de calor, calafrios, medo de morrer e medo de enlouquecer. Ocorrendo esses sintomas de forma isolada ou em conjunto, a busca por ajuda profissional deve ser imediata.

Reforçando a mensagem da ilustração: o motor de uma vida feliz são os sonhos. E quem vive com medo, não tem tempo para sonhar.



Imagem: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário