terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A DOENÇA NO BRASIL, ENTRE O CUIDADO E DISCIPLINA


A saúde o Brasil está na UTI, como na UTI estão a educação, as finanças, a política, a credibilidade, a justiça, o emprego, o poder, o país como um todo.

O que “era doce se acabou”... Acabou o sonho e o pão doce... O Brasil, com as recentes notas de rebaixamento pelas agencias internacionais de risco, parece um barco à deriva.

Mas nem tudo está perdido. Parcela da população ainda tem um pouco de assistência, especialmente assistência médica, quer pelos planos de saúde, ou pelo Sistema único de Saúde. Como se sabe, apesar de alguns planos estarem mal das pernas, outros sendo cancelados, muitos funcionam e oferecem aos seus “pagantes’ uma razoável assistência.

Já o SUS assiste aqueles que já estão no sistema, portadores de doenças graves como câncer cardiopatias, e outras. Doenças não eletivas são um problema, pois a lista de espera por atendimento é longa, e “coloque-se demora nisso”. Injustiça e ofensa grave à dignidade humana esse abandono de grande parcela da população ao “Deus dará!”

O que queremos enfatizar hoje é que aqueles que estão tendo acesso à assistência médica não devem se descuidar. Não devem menosprezar os sinais que o corpo emite. Muito menos devem se automedicar, isto é, tomar medicamentos por conta própria.

Se há uma porta aberta, não se deve desperdiçar a oportunidade. É necessário, porem, conhecimento, cultura, amadurecimento... Um pouco de leitura não faz mal a ninguém... A leitura traz informações básicas sobre as novidades da medicina e do mundo dos medicamentos.

Há muitos programas televisivos e radiofônicos que tratam da saúde. Jornais e revistas também. A cultura e o amadurecimento permitem separar o que é verdade e o que é exagero nas informações.

Diabetes, cânceres, problemas renais e cardíacos, são doenças muitas vezes silenciosas ou que emitem sinais periódicos de alterações funcionais, biológicos ou endócrinos. Saber ler e interpretar as mensagens do corpo são situações chaves que indicam o melhor momento de procurar o médico. Não se pode negligenciar os sinais do corpo.

Uma vez detectado o problema e estabelecido o tratamento, é muito importante levar a sério a ordem médica. Tomar os remédios nos intervalos corretos e voltar ao médico nos períodos indicados são fundamentais.

Muita gente abandona o tratamento no meio do caminho só porque se sentiu melhora na sua saúde. Isso é errado!

Tomar remédio de forma errada... Ah! Isso mata! Se matar de súbito pode ser até ser bom. Pior é ficar na cama, exigindo cuidados e impactando a vida de uma família inteira.

Entre o cuidado, o exagero e a teimosia, melhor a prudência e o equilíbrio. É bom pensar no assunto. Disciplina sempre!



Imagem: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário