quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

DEUS E A VIDA APAIXONANTE


Dizem os teólogos que Deus ama apaixonadamente suas criaturas que lhes permite e lhes garante suas liberdades, tanto para o bem quanto para o mal. Claro que julga depois.

“... De tal modo Deus amor o mundo, que lhe deu Filho único, par que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3-16). E Ele permitiu a nós humanos a paixão... Definimos a paixão de diferentes maneiras e formas. Não é nosso propósito elencá-las.

A paixão é mais que o amor... É a excelência (ou a exorbitância) do amor... É a mola propulsora da vida. Vida sem paixão é normal, rotineira, plena de cotidiano. A paixão tempera a vida. Assim é necessária.

Viver uma paixão é viver intensamente. A paixão pode ser efêmera. Como diz Pe. Zezinho: “...Parece laranja lima, doce no começo, amarga no fim”.
São muitas as consequências de uma paixão, inclusive filhos indesejáveis. Injustiças.

Viver apaixonadamente é diferente. É amar intensamente, mantendo o ímpeto inicial que gerou a aproximação e os “sins”. Inclusive abraçar uma profissão, um trabalho, uma missão. Por isso paixão e vida, sinônimos de vocação.

Assim, para que a vida tenha sentido, seja apaixonante, é preciso reconhecer as vocações com as quais fomos agraciados. São varias essas vocações.

Vocação é chamado. Somos chamados para o casamento, para uma profissão (ou várias profissões). Não raras vezes demora-se a descobrir qual vocação a seguir, depende do amadurecimento, do crescimento emocional e educacional.

Portanto, ao se descobrir as vocações básicas, do tipo casamento e profissão, e também as vocações paralelas, de serviço, é preciso abraçá-las com paixão. É aí que Deus se manifest4a. Deus não se manifesta de forma visível, palpável, concreta. Deus se manifesta na alegria, na felicidade, na sensação do dever cumprido, na paz inquieta, na paz do recolhimento, na paz da solidão necessária, na religiosidade.

A felicidade não chega quando se pede... De repente ela chega, de mansinho, como a noite sucede o dia. É Deus agindo à sua maneira. É uma questão de fé. E já dissemos aqui que é é questão fé, pois para quem acredita nenhuma explicação é necessária e, para quem não acredita, nenhuma explicação é possível.

Deus age, basta simplesmente crer, conforme a religiosidade cada um... E vivermos as vocações para as quais fomos chamados, mas vivermos apaixonadamente.



Imagem: Google

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