sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

PENA DE MORTE EM PETROLINA


Uma menina de 7 anos foi morta cruelmente, a facadas, na noite de quinta-feira, dia 10 de Dezembro, no interior de uma escola, em Petrolina, PE, durante a festa de formatura do Segundo Grau. Beatriz era filha de Sandro Romildo, professor de inglês da Escola Nossa Senhora Auxiliadora. Ela era, também, aluna do mesmo colégio.

A menina havia desaparecido e os pais a procuravam desesperadamente, chegando o pai a chamá-la ao microfone por duas vezes. A festa foi suspensa e todos se mobilizaram para encontrá-la. Ela estava no interior de um depósito desativado de material esportivo com muitos ferimentos e a faca ainda cravada em seu corpo...

Um horror... A consternação, a estupefação é geral. Crime inexplicável. Não há pistas, mas a polícia está trabalhando e vai logo, logo, elucidar o caso e prender o assassino ou os assassinos...

Muitas perguntas, para as quais só o tempo indicará as respostas:

Por que uma criança? Uma flor em botão... Um projeto feliz de amor, de sonho... Um anjo inocente...

Por que uma criança tirada sorrateiramente de perto dos pais, julgada, condenada e executada, sem a melhor chance de defesa?

Por que uma família, seus parentes, seus amigos, julgados, condenados e “justiçados” a uma perda irreparável pelo resto da vida?

Se o assassino, ou assassinos, carrascos insanos, forem menores de idade, ficarão presos por três anos e depois estarão livres, prontos para novos crimes?

Se eles forem adultos cumprirão 30 anos de reclusão e se tiverem bom comportamento terão redução de pena e muito antes do prazo estarão de volta para o seio da sociedade que macularam?

Se eles alegarem legítima defesa, os juízes examinando os autos, não encontrarem indícios ou provas contundentes que eles de fato são os assassinos, eles estarão em liberdade?

Se os advogados provarem que os assassinos possuem insanidade mental, apesar de terem tido a capacidade de planejar, raptar, julgar, condenar e matar uma criança inocente de 7 anos, os juízes, sob a frieza da lei, os soltarão?

Ah! Sim... Há a jurisprudência...  Famílias inteiras são condenadas à morte, sem que a pena de morte não exista na forma da lei...

Os pais de Beatriz estão recebendo toda a solidariedade, todo o apoio, todo o carinho. A comoção é geral... A imprensa local e regional está dando ênfase ao caso. A sociedade está se mobilizando...

Mas o tempo vai passar... Beatriz, o anjo da esperança está morta, como morta está a família que terá de conviver com essa perda irreparável. E estará só...  Como tantas outras famílias estão só, chorando perdas queridas que até hoje não compreendem.

Os assassinos serão presos e cumprirão suas penas previstas em a lei ou de acordo com a caneta dos juízes...

Deus é grande... Infinitamente grande para a pequenez da capacidade humana de entendimento. Resta a fé.




Nenhum comentário:

Postar um comentário