segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A MAÇÃ MORDIDA

Uma historieta, dessas que circulam pelas redes sociais...

Uma menina segurava m suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce:
- Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para a mãe?”

A menina levantou os olhos para sua mãe e a olha durante alguns segundos. Depois, morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção, quando de repente, sua filha lhe da um de suas maçãs mordidas. A pequena olha para sua mãe e com um sorriso de anjo, lhe diz:
- Mamãe, essa é a maçã mais doce!

Esse relato nos remete prontamente ao ato de rebeldia da criança. Ela foi mal educada, arrogante, egoísta, pois demonstrara a princípio nenhum interesse em repartir as maçãs com sua mãe.

A mãe já viajou fundo no processo educativo que adotara em relação a filha: “Não foi isso que lhe ensinei ou tenho lhe ensinado”, pensou com seus ‘botões”...

Mas a historieta, verídica ou não, traz em seu bojo alguns ensinamentos.

Não podemos jamais subestimar a capacidade criativa das crianças. Elas são observadoras, imitam tanto os bons como os maus exemplos dos adultos. Portanto, senhoras e senhores adultos, cuidado com o que fazem diante das crianças. Sejam absolutamente verdadeiros parra com elas.

Em relação a atitude da criança e as maçãs... É preciso esperar, dar um tempo, antes de emitir qualquer julgamento que possa ser precipitado. E isso ser, também, em todos os tipos de relacionamentos que se possa ter. As pessoas precisam de oportunidade para dar uma explicação coerente, de acordo com suas características pessoais, a respeito de suas atitudes, de suas posturas, de seu comportamento. Muitas surpresas poderão advir.

Reagir no impulso, no ímpeto, sem a necessária avaliação no nos colocar em situação de vulnerabilidade, isto é, de “mico”, no jargão popular... E, também, criar uma situação que não tenha volta... Situação de aborrecimento, de tristeza, de constrangimento, de infelicidade. Situação que nos confronta com nossa arrogância, com nosso autoritarismo, com nossa “Síndrome de Gabriela”.

Prudência e caldo de galinha não dão diarreia. Verdade nua e crua.



Imagem: Google

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