quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A ALEGRIA DE VIVER E CONVIVER



Hoje a reflexão é dirigida aos arrogantes, aos metidos, aos que sabem das coisas, aos autoritários, aos ditadores, aos “ranhetas”, aos teimosos, egoístas, aos fechados, aos carrancudos, aos inconsequentes, aos de nariz empinados...

Dialogar com essa gente é o mesmo que jogar xadrez com pombo (parodiando Lobão): “Não sabem jogar, sujam o tabuleiro, bagunçam as pedras e ainda saem com o peito estufado”. É perder tempo.

Um lembrete: a História da Humanidade registra que pessoas, especialmente as detentoras de poder e com algumas dessas “qualidades” citadas acima são sempre minadas, corroídas em suas bases e um dia caem. Os imperadores caíram, os ditadores caíram ou desapareceram de alguma maneira, ou assassinados ou por suicídios.

Eram pessoas com enorme estrutura de segurança, envolvendo aparato de espionagem e milhares de homens, fiéis escudeiros, alguns deles com os germes da traição instalados em seu sangue.

Já pessoas com características semelhantes, mas comuns, ou da classe média, ou com cargos de executivos em empresas de médio e grande porte, profissionais liberais, “Penam eu estão “protegidas” e que podem continuar desfiando suas “qualidades” ao bel prazer. Elas correm o mesmo risco de serem minadas muito antes do que imaginam. Aliás elas são tão tolas que pensam que isso só acontece com os outros e nunca com elas. De repente estão no chão, solitárias, literalmente solitárias, pois na vida só amealhou “colegas” e não amigos. Os colegas se vão, os amigos permanecem.

Pessoas indesejáveis com as “qualidades” citadas são na realidade mal amadas, infantilizadas, inseguras, imaturas... Não cresceram... Pensam que cresceram. As características negativas que as estigmatizam funcionam como máscaras, como proteção, como cortina de ilusão, de fumaça turvando-lhes a visão, impedindo-as de sentir a dor da queda, do abandono, da solidão. Não há o que fazer.

Se pudéssemos  ajudá-las e elas nos ouvissem, sugeriríamos uma para reflexão, Aproveitar o espírito da Quaresma, mesmo não sendo cristão. O ambiente é propício para uma revisão de vida, a começar pela análise das pessoas que estão ao redor. Elas são amigos de verdade ou apenas colegas? Colegas de bar? Parceiros das mesmas “qualidades”? Já precisou deles? Veja os familiares... Eles estão juntos por obediência cega ou por amor? Será que não estão loucos para caírem na estrada e viver longe?

Torne sua vida leve, livre-se dos pesos, das amarguras, das frustrações... Seja humilde e aceite ajuda. Não espere um acidente ou uma doença grave com passagens pela UTI. Fale menos e ouça mais... Dê atenção aos humildes, às coisas simples... Sente no chão e brinque de pega-pega com as crianças. Ouça as crianças... Elas têm muito a dizer sobre a humildade e sobre a alegria de viver e conviver.



Imagem: Google

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