segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O CORAÇÃO MAIS QUE SIMPLESMENTE BATE


Todos nós sabemos da importância do coração para a manutenção da nossa vida. Parou... Já era! Por isso a medicina se especializou e os cardiologistas estão aí trabalhando, pesquisando, medicando, operando e, sobretudo, orientando e prevenindo, pois, mais do que nunca, em casos do coração é preferível prevenir, evitar o mal maior, do remediar enquanto há tempo.

A vida nos ensina que o coração mais que simplesmente bate. Ele é a porta dos sentimentos, é a porta do amor, a porta das emoções. Os artistas, os compositores, os cantores, os poetas sabem disso.

E, na verdade, o coração é mesmo sujeito às emoções, pois, uma descarga exagerada de adrenalina pode fazê-lo para ou entrar em colapso e comprometer o seu funcionamento e consequentemente a vida.

Cientificamente não é o coração que cuida dos sentimentos, do amor, da raiva, do ódio, da indiferença. Os sentimentos moram no cérebro. Este, o órgão mais poderoso, mais fantástico, mais enigmático do corpo humano. É o mais poderoso porque tudo controla: os movimentos voluntários, involuntários,órgão, o sistema de proteção dos demais, como a adrenalina que, em sua dosagem adequada protege o coração nos momentos de tensão, de perigo ou de emoções muito fortes.

O cérebro é fantástico porque é mundo ainda a ser conhecido, seus mecanismos, suas inter-relações, suas interfaces, a razão, a memória, enfim...

O cérebro é enigmático, pois quanto mais a ciência o conhece mais percebe o quanto tem que caminhar para conhecê-lo completamente, algo ainda utópico. Há na internet e na literatura médica muita informação sobre o cérebro, seu funcionamento, seus enigmas... Porém, o certo é que ele, o cérebro, é quem comenda também os sentimentos.

O cérebro é razão, racionalidade, ciência, consciência, amabilidade, maldade, dissimulação. Mas ele precisa do coração para levar a emoção ao mundo. É de Santo Agostinho este ensinamento: “Com o coração se pede... Com o coração se bate... E é com o coração que a porta se  abre.

Graças a Deus é assim... Fica difícil amar com o cérebro, encostar um cérebro em outro cérebro. Com o coração é diferente. Nos abraços os corações se juntam. No primeiro momento batem descompassados, mas aos poucos vão entrando no ritmo e, no silêncio do amor correspondido,  um acompanha o ritmo do outro. Resultado? Emoção e felicidade.

O contrário: o afastamento, o desprezo, a indiferença, da mesma forma passa pelo coração que ao embalo da tristeza, também vai se descompassando, levando à angústia, à irritação (hoje confundida com estrecesse) e ao estrecesse propriamente dito, à depressão (esta um grande perigo).

E por esses e por tantos outros motivos que o coração mais que simplesmente bate.



Imagem: Google

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