terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O CARÁTER


Achamos conveniente retomar esse assunto que anda um pouco esquecido atualmente, em especial quando a imprensa está ra recheada de notícias relativas à corrupção e aos desmandos do poder político.

A política que deveria ser uma das principais virtudes da democracia, palavra que parecia ser mágica para resolver todos os problemas da sociedade, como acontecia, (aparentemente) na Grécia Antiga, exatamente o berço da democracia. Em breve voltaremos a esse assunto.

Política, hoje, infelizmente é sinônimo de mal caráter. Não deveria ser assim, mas é a triste realidade.

A palavra caráter tem ampla aplicação. Ela está presente  que em todas as áreas do conhecimento humano: na psicologia, na filosofia, na política, na biologia, na química, linguística... Interessa-nos suas definições no que se refere à pessoa. O caráter define as marcas da pessoa, sua maneira de ser e fazer, sua força, sua capacidade de tomar decisões sem medo de arrependimento.

Há quem diga que o caráter é inerente à pessoa, isto é, faz parte de sua constituição e não depende de formação, evolução ou crescimento. Faz parte da pessoa, nasce com ela e com ela permanece. É, portanto uma marca indelével. Nessa linha de pensamento a pessoa pode nascer boa e ser de bom caráter ou nascer má e ser de mau caráter. Há controvérsias...

Caráter parecer ser sinônimo de virtude ou do somatório de todas as virtudes que fazem uma pessoa perfeita. Uma pessoa má ou maldosa, arrogante, dissimulada, desonesta, interesseira, que visa o poder a qualquer .custo e a qualquer custo (a qualquer custo mesmo!) defende seus interesses é considerada “sem caráter”. São índoles... Má índole... Boa índole...

Um provérbio, provavelmente chinês diz o seguinte:
Dinheiro perdido: Nada perdido
Saúde perdida: muito perdido
Caráter perdido: tudo perdido

Sinal que o caráter pode mudar tanto para o bem quanto para o mal.

Humanistas que somos, acreditamos na melhoria contínua das pessoas, no seu aperfeiçoamento, no seu amadurecimento, na sua desinfantilização... Portanto, o caráter pode mudar... Depende do interesse, da vontade da pessoa... Depende do seu interesse e do seu ânimo em exercer a sua liberdade...

Agora, em relação à política não sabemos não! É tudo muito complexo... Se começar já uma mudança na educação de base, quem sabe daqui a algumas décadas... Quem viver... Verá!



Imagem: Google

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