sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O VIVER E SUAS INCOERÊNCIAS (ALGUMAS)


Uma das conclusões da IV Conferência Geral dos Bispos da América Latina, em Santo Domingo, em Outubro de 1992, foi a consciência de que há na Igreja Católica do Continente uma falta de coerência entre fé e vida.

É um tema interessante, presente e premente que se aplica a praticamente a todos os setores das atividades humanas, com destaque para aquelas que envolvem a formação de opinião. Formadores de opinião são aquelas atividades de comunicação como jornalismo, magistério, religião, política. São pessoas que conseguem atingir muitas pessoas com suas falas. São pessoas importantes para a formação sociopolítica de seus ouvintes, leitores e seguidores.

Entretanto, a credibilidade dessas lideranças está alicerçada exatamente na coerência entre a pregação e as atitudes na vida. Prega-se a paz e age com maledicência. Tem atitude piedosa da Igreja e adora uma fofoca quando está na rua... Prega a prudência e ama a aventura e o perigo.

Jornalistas que entrevistam pessoas e depois “editam” suas falas, omitindo declarações importantes ou unindo-as, remendando-as para formar uma ideia diferente da original. Pura falsidade (de quem fez a matéria ou de seus chefes). São Jornalistas tendenciosos e que atendem a interesses de grupos maiores.

Pais e maridos ditadores em casa e “muito simpáticos” nas rodas de amigos. Professores que dizem saber muito, mas são limitados e se recusam a trocar ideias e conhecimentos com colegas de magistério. São únicos e isolados... Sem amigos.

Os políticos então... Em campanha parecem “santos” e “milagreiros”. Suas vidas são “exemplos” de luta em defesa da causa do bem comum. Uma vez eleitos, não passam de meros agentes da corrupção. Já não se lembram de suas promessas, viram as costas para seus eleitores e só pensam em se manterem no poder, enriquecendo-se o mais rápido possível. As “operações” da polícia federal estão aí para escancarar a verdade. Há quem diga (informação a ser confirmada) que metade dos políticos tem alguma explicação a dar para a justiça. Haja!

Pessoas incoerentes... Candidatas ao fracasso na vida, pois “...Não ensinam o que sabem... Não praticam o que ensinam ... Não perguntam sobre o que ignoram” (Beda, o Venerável - *672, + 735 - Inglaterra). Se a consciência pesar, é claro.

Caminhos para a solução? Educação, educação, educação... De qualidade!... A começar já!



Imagem: Google

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