segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O AZEDUME E AS PESSOAS AZEDAS


Deus nos livre! Pessoas azedas: nem elas se aguentam!

Os dicionários definem o azedo e o azedume como um cheiro muito forte que causa mal estar, “embrulha” o estômago e causa azia. Produtos muito ácidos, como o limão, causam essa sensação, tornando difícil chupá-lo, mesmo havendo indicativos de que ele faz bem à saúde.

Falando em cheiro ruim, o azedume também identifica perfumes que não são tolerados por certas pessoas que têm uma rejeição maior a esse tipo de cheiro. São os perfumes de olor acre, forte, azedo.

Há uma brincadeira (de mal gosto) que vem do tempo das bandinhas que tocavam nos coretos das praças das cidades do interior e dos desfiles militares. Diz a brincadeira que se você desejar desafinar um tocador de tuba é só chupar ou simular que está chupando um limão na frente dele. Dizem que ele desafina mesmo! Mas é legal não fazer isso.

Como o azedume provoca nas pessoas uma expressão própria de quem está passando mal, ele passou a identificar pessoas que apresentam “cara” feia, mesmo estando bem de saúde. São os caras chatos, os chamados “azedões”.

Tais pessoas são amarguradas, infelizes, fechadas, sisudas, negativas, ácidas, críticas, inconformadas com tudo e com todos, pessimistas, ásperas, estúpidas, grosseiras, mal humoradas, ríspidas, indelicadas e outros tantos “adjetivos”.

Dá para compreender que pessoas assim são detestáveis, impróprias para o convívio social, aliás, como dissemos no inicio, nem elas mesmas se aguentam. Pessoas assim são chamadas de “estraga prazeres” e são capazes de gerar azinhavre até em fechaduras de aço inoxidável. Imagine nos relacionamentos interpessoais. São infelizes e o destino delas é inexoravelmente a solidão.

Será que pessoas azedas têm chances de serem felizes. Sim, claro que têm! Há um caminho longo a percorrer. E não é qualquer antiácido efervescente e com sabor de frutas que vai resolver. O primeiro passo é o conhecimento, ou melhor, o autoconhecimento. É um momento difícil, pois essas pessoas precisam se reconhecer azedas e inadequadas ao convívio social. Pode ser até que necessitem de ajuda externa como padres, pastores, psicólogos ou psiquiatras.

E uma das grandes dificuldades é que as pessoas azedas, como as arrogantes, autoritárias e soberbas “se acham” o centro do universo e, portanto, não são elas que precisam mudar e, sim, o universo no qual está inserido. Aí começa a ficar difícil. Porém, insistimos: o autoconhecimento é essencial, bem como a tomada de consciência de é preciso mudar. E mudar de dentro para fora, pois, a “cara azeda” é o reflexo da alma azeda, do espírito azedo e da mente azeda.

Mas é bom fazer a experiência da mudança. De repente a luz no fim do túnel não é um trem em sentido contrário. Pode ser a luz de uma nova vida!



Imagem: Google

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