Como é bom a gente encontrar pessoas que nos
fazem bem, aquelas que possuem qualidades especiais, entre elas a delicadeza.
Delicadeza é uma virtude rara, pois, ela é um
dom inato, pode ser até adquirido, construído ao longo da vida. O comum é a
pessoa ser naturalmente delicada.
Uma pessoa delicada, nada tem de pejorativo,
preconceituoso ou homofobico.
A delicadeza não combina com a arrogância,
com a grosseria, com a brutalidade, com a desatenção, com a estupidez, com as
palavras chulas. Pessoas assim são solitárias e sempre mal acompanhadas. Seu
sorriso tem um quê de ironia...
Delicada é a pessoa cortês, modesta, afável,
fina, comedida, gentil, polida...
Ela gera confiança, é natural, simples, serena,
mais ouve do que fala e seu rosto sempre transmite paz. Seu sorriso é
irradiante,
É muito bom ter amigos assim... É
maravilhoso, pois sabemos mesmo com quem contar. Uma pessoa com as qualidades
inerentes à delicadeza faz bem à vida, ao mundo. E corre o risco de ser um espécime
raro, pois hoje tudo conspira contra: o medo, o egoísmo, a competição, o
narcisismo...
A delicadeza cabe em qualquer lugar, em
qualquer ambiente, em qualquer situação e faz bem ao mundo.
Uma professora conquista os seus alunos, se
os tratar com delicadeza, sem perder a autoridade.
Um pai consegue transformar seu filho se o
educar com firmeza, mas com boas doses de delicadeza.
Um servidor público consegue dizer um sim ou
um não a um pedido de um cidadão, se o fizer de forma polida e educada. Na
certa ganhará um amigo.
Assim, o vendedor, o policial, o
“marronzinho” (o grande vilão do trânsito), o motorista, o garçom, a secretaria
daquele médico (megera!), o médico do posto de saúde (que não precisa descontar
no paciente toda sua revolta pelas más condições de trabalho).
No amor então... Nada de machismo, nada de
violência, nada de incompreensão, nada de possessividade. Muita liberdade!
A delicadeza é a chave para um “grand
finale”, processo que se constrói durante toda a vida, a partir de pequenos
gestos que vão se transformando numa grande delicadeza, final surpreendente.
Vamos ser delicados... As boas relações
humanas agradecem!