Os nossos sentidos, que na verdade existem
para nos auxiliar a reconhecer o que está acontecendo em nosso redor e na vida
como um todo.
Os nossos sentidos nos fazem ver e sentir os
perigos. Fazem-nos sentir os aromas e os perfumes da natureza e das pessoas e
até mesmo se algumas pessoas têm ou não más intenções em relação às outras.
Mas em alguns momentos da nossa vida aparece
um fator novo e muito forte e passa a
controlar e dirigir os nossos sentimentos: o cérebro. Ele não age sozinho,
aliás ele apenas corresponde a um outro fator que desenvolvemos, numa parte de
nossa mente, que é a vontade, Da união da nossa vontade com a força no nosso
cérebro surgem as ILUSÕES.
E na nossa vida elas, as ILUSÕES, estão
presentes muito mais do que imaginamos. Elas são uma visão enganosa das coisas
e dos fatos.
O nosso cérebro é muito obediente à nossa
vontade. O nosso querer condiciona-o a nos proporcionar aquilo que desejamos ou
sonhamos.
Quando sofremos traumas nosso cérebro fica
preparado para evitar que novos traumas e em alerta, vai preparando a nossa
percepção para evitar os perigos. Quando esse sentimento fica muito ativo,
muito elevado, começam a aparecer as ILUSÕES. Passamos a ver além da verdade e me iludir com isso.
É um perigo. Passamos a sentir medos
desnecessários. E assim as coisas vão acontecendo.
Por outro lado, quando sonhamos demais com
algo, esses sonhos vão, da mesma forma condicionando o cérebro. Se quisermos,
por exemplo, encontrar um amor, podemos facilmente nos iludir com alguém.
Se desejarmos ardentemente mudar de emprego,
poderemos entrar numa furada e fazer a troca errada.
Os meios de comunicação de massa aprenderam
rapidinho essa relação entre vontade e cérebro para gerar novas vontades nas
pessoas. Por isso investem pesado no
marketing direcionado ao consumismo. Aliás, a tendência é sermos cada vez mais
escravos do consumo, que é a mola propulsora do capitalismo.
Assim, precisamos aprender a compreender
quando os nossos sonhos, os nossos desejos e as nossas vontades não estão indo
além da normalidade, portanto, atingindo o campo das ILUSÕES.
Pois, existe a contra partida. Ao entrarmos
no campo das ILUSÕES, podemos ser vitimados pelas desilusões. Se ilusão rima
com engano, com certeza a qualquer momento vamos perceber que aquilo que
sonhamos, aquilo que desejamos, aquilo pelo qual lutamos tanto, era
irrealizável. Impossível de acontecer. Votamos à estaca zero e precisamos
começar tudo de novo.
Portanto, cuidado com as “traições” que podem
surgir da aliança vontade-cérebro. Elas podem nos causar muitas decepções e
infelicidades.
Por fim, o que nos interessa mesmo é que tudo
nos aconteça de forma natural, tranqüilo, evoluindo sempre. É como subir uma
escada calculando os passos. Chegaremos ao topo (à felicidade) tranquilamente.
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