“Arriscar-se
é esquecer velhos conceitos...” Que são “velhos
conceitos”? São idéias arcaicas, antigas que tiveram sua validade no tempo,
mas que agora não funcionam mais. Um exemplo é aquele advogado experiente que
insiste em trabalhar com sua máquina de escrever manual. Não tem lógica. Ficar
agarrado a eles é parar no tempo. O tempo hoje é muito veloz, tudo muda num
piscar de olhos. Dizem que num prazo muito curto todo o conhecimento acumulado
até então será substituído por um cabedal de conhecimentos novos, inteiramente
inéditos. Vejam os celulares que envelhecem diariamente, os receptores de TV e
a tecnologia automobilística, quanta novidade!
A idéia é “...
abrir-se para o novo e inesperado”... É preciso coragem para não ter medo!
A tecnologia da informação é uma realidade inexorável na vida das pessoas. A
velha máquina de escrever já foi substituída pelo computador de mesa, este pelo
notebook, e agora está na palma da mão, nos celulares. As relações bancárias
estão nas pontas dos dedos e não vale esquecer a senha! Enfrentar essa
realidade assumi-la, incorporá-la, é uma questão de vida. E os livros? Aquelas
enciclopédias gigantescas que custavam uma fortuna e ocupavam espaços enormes
em nossas casas, hoje não tem mais sentido, pois as informações estão
igualmente na palma da nossa mão.
E é claro que ao adaptarmos aos novos tempos,
estamos também preparados para o “inesperado”.
Que pode ser uma mudança radical de vida, simplesmente ao acessarmos essa
tecnologia, como por exemplo, a internet, que descarrega em nossas casas tudo
que é de bom e de ruim. Nada de susto. Basta usá-la com cuidado. O “novo” e o “inesperado” merecem toda a nossa atenção. Tudo muda, menos os
valores essenciais do ser humano, os quais devem ser preservados e protegidos.
“Não
temer o fracasso...”
é a condição básica do “arriscar-se”.
De repente é um jogo, uns ganham outros perdem. É o jogo da vida. O “fracasso”
não deve ser encarado como derrota e motivo para abandonar a luta. É, antes de
tudo, uma fonte de subsídios para reorganizar as estratégias, perceber o que
deu errado, corrigir os rumos e meios e retomar a luta.
“Não se
reprimir”, isto é, culpar-se e ficar remoendo as perdas, agarrar-se a elas,
e não voltar-se para o futuro fará com que marquemos passos, não avancemos e as
novas vitórias ficarão cada vez mais distantes.
É preciso “dar
um passo à frente e conhecer o sabor das mil tentativas”. Quem dá um passo
à frente já não está mais no mesmo lugar. Assim fez aquela senhora que deu um
passo à frente e voltou a estudar pelo EJA, sistema de Ensino de Jovens e
Adultos. Logo que concluiu o curso e pegou o certificado, conseguiu, aos 60
anos, o seu primeiro emprego registrado em carteira. Foi uma grande vitória!
Alguém já disse que “arriscar-se não significa que você vá conseguir, mas todos que
conseguiram foi porque arriscaram”. Portanto, desistir... jamais!
Gente, a vida é um trem em altíssima
velocidade. Perder esse trem é ficar na estação esperando a morte chegar. Não
quero isso prá mim, nem para aqueles que eu quero bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário