É muito importante, eu digo, sabedoria, saber olhar para trás, para o passado e rever a caminhada até o presente. Digo que é sabedoria, quando se faz isso sem lamentações ou euforia desmedidas. Um olhar crítico.
Essa visão é para nos levar a reconhecer as
“tortuosidades da caminhada”, isto é, os altos e baixos, as dificuldades, os
erros e os acertos, os furos n’água, os empreendimentos bem ou Mal-sucedidos,
as amizades boas e ruins, os relacionamentos produtivos e improdutivos.
A questão fundamental é avaliar as perdas e
ganhos, os valores agregados, e o “quê” posso trazer para o presente e
transmitir para os nossos filhos, orientar os amigos, se necessário e para nós
mesmos, se desejamos construir um futuro com mais acertos (ou só de acertos) do
que erros.
A vida vale a pena ser vivida, especialmente
se nela temos paz, temos a liberdade e um canto onde podemos exercitar nossa
individualidade, ouvir nossas músicas preferidas, curtir nossa solidão, nossa
meditação, onde, enfim, podemos ser nós mesmos.
A vida vale a pena ser vivida, se encontramos
o amor, não a nossa metade, pois somos inteiros, mas alguém que nos acrescenta
e valoriza nossa caminhada.
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