Chegou
a hora da virada... Não! Não esmos nos referindo à Mega da Virada. Esta
premiará um ou alguns, deixando milhões literalmente “chupando o dedo”.
Referimo-nos
aos votos de “Feliz Ano Novo!”... E aos desejos de que as mudanças aconteçam
para melhor... Outra ilusão... As mudanças não acontecem por acaso ou sorte e
muito menos como nas loterias.
As
mudanças são processos, lentos (ou acelerados), mas contínuos, frutos do
conhecimento, da maturidade, do estar antenado aos movimentos do mundo e da
vida. Tem barreiras, como a infantilidade, a arrogância, a teimosia, a “Síndrome
de Gabriela” (Eu nasci assim...).
Na
verdade o primeiro dia de janeiro do Ano Novo só não será igual aos demais dias
do ano que passou ou do ano que começa. Devido à ressaca, aos bancos fechados, às
férias coletivas, ao feriado prolongado. As estradas entupidas, para a ida e para a volta.
Tudo
vai continuar como está. A vida e o mundo evoluirão naturalmente. Não
acontecerá uma revolução. Esta depende de “trocentos” fatores que não estão em pauta
neste momento. As pessoas não vão mudar. Nada vai mudar.
Os
arrogantes continuarão arrogantes... Os machistas animalescos continuarão
batendo nas mulheres e nas crianças... Os estupradores e pedófilos continuarão
agindo... O consumo de drogas e o tráfico continuarão crescendo... A polícia a
enxugar gelo... A justiça alheia... Os políticos a enganar... E a negar a
corrupção.
Os alunos,
em 2016, continuação a usar celulares nas salas de aulas e a mandar às favas o
aprendizado escolar. Os professores continuarão com seus míseros, congelados há
anos.
A
verdadeira revolução da cidadania deve começar já com a mudança da educação das
crianças no primeiro ano escolar... No ano seguinte no segundo, depois no
terceiro, no quarto, até a pós-graduação. Se houver clima, esse processo se
espalhará pela sociedade. Levará anos. Até lá muita coisa acontecerá de errado.
Quem viver verá.
Por
hora as pessoas vão tilintar taças, abraçarem-se e se maravilharem com as
velhas e modorrentas queimas de fogos. Vão comer e beber muito. E Deixar uma
imensa sujeira pelas ruas, praças e praias. E depois curtirem uma brava e
inesquecível ressaca. E dizer que tudo foi maravilhoso.
Na
verdade tudo é um grande circo semelhante àqueles que destruíram o Império
Romano há 2.000 anos.
Há sim
uma esperança: a firmeza de propósito. Mas isso só vai se consolidar, com a não
desistência, no final de 2016, 2017, 2019 ou mais tarde ainda.
Bom
mesmo é a paz do nosso canto, e o aconchego da pessoa amada. Que mais podemos
querer?
Enfim,
Feliz 2016 para todos nossos amigos, principalmente àqueles nos visitam
regularmente.
Imagem:
Google