Uma
historieta, dessas que circulam pelas redes sociais...
Uma
menina segurava m suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz
doce:
- Querida, você poderia dar uma de suas maçãs
para a mãe?”
A menina
levantou os olhos para sua mãe e a olha durante alguns segundos. Depois, morde
subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se
esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção, quando de
repente, sua filha lhe da um de suas maçãs mordidas. A pequena olha para sua
mãe e com um sorriso de anjo, lhe diz:
- Mamãe, essa é a maçã mais doce!
Esse
relato nos remete prontamente ao ato de rebeldia da criança. Ela foi mal
educada, arrogante, egoísta, pois demonstrara a princípio nenhum interesse em
repartir as maçãs com sua mãe.
A mãe
já viajou fundo no processo educativo que adotara em relação a filha: “Não foi
isso que lhe ensinei ou tenho lhe ensinado”, pensou com seus ‘botões”...
Mas a
historieta, verídica ou não, traz em seu bojo alguns ensinamentos.
Não
podemos jamais subestimar a capacidade criativa das crianças. Elas são
observadoras, imitam tanto os bons como os maus exemplos dos adultos. Portanto,
senhoras e senhores adultos, cuidado com o que fazem diante das crianças. Sejam
absolutamente verdadeiros parra com elas.
Em
relação a atitude da criança e as maçãs... É preciso esperar, dar um tempo,
antes de emitir qualquer julgamento que possa ser precipitado. E isso ser,
também, em todos os tipos de relacionamentos que se possa ter. As pessoas
precisam de oportunidade para dar uma explicação coerente, de acordo com suas
características pessoais, a respeito de suas atitudes, de suas posturas, de seu
comportamento. Muitas surpresas poderão advir.
Reagir
no impulso, no ímpeto, sem a necessária avaliação no nos colocar em situação de
vulnerabilidade, isto é, de “mico”, no jargão popular... E, também, criar uma
situação que não tenha volta... Situação de aborrecimento, de tristeza, de
constrangimento, de infelicidade. Situação que nos confronta com nossa
arrogância, com nosso autoritarismo, com nossa “Síndrome de Gabriela”.
Prudência
e caldo de galinha não dão diarreia. Verdade nua e crua.
Imagem:
Google
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