A saúde
o Brasil está na UTI, como na UTI estão a educação, as finanças, a política, a
credibilidade, a justiça, o emprego, o poder, o país como um todo.
O que
“era doce se acabou”... Acabou o sonho e o pão doce... O Brasil, com as
recentes notas de rebaixamento pelas agencias internacionais de risco, parece
um barco à deriva.
Mas nem
tudo está perdido. Parcela da população ainda tem um pouco de assistência,
especialmente assistência médica, quer pelos planos de saúde, ou pelo Sistema
único de Saúde. Como se sabe, apesar de alguns planos estarem mal das pernas,
outros sendo cancelados, muitos funcionam e oferecem aos seus “pagantes’ uma
razoável assistência.
Já o
SUS assiste aqueles que já estão no sistema, portadores de doenças graves como
câncer cardiopatias, e outras. Doenças não eletivas são um problema, pois a
lista de espera por atendimento é longa, e “coloque-se demora nisso”. Injustiça
e ofensa grave à dignidade humana esse abandono de grande parcela da população
ao “Deus dará!”
O que
queremos enfatizar hoje é que aqueles que estão tendo acesso à assistência
médica não devem se descuidar. Não devem menosprezar os sinais que o corpo
emite. Muito menos devem se automedicar, isto é, tomar medicamentos por conta
própria.
Se há
uma porta aberta, não se deve desperdiçar a oportunidade. É necessário, porem,
conhecimento, cultura, amadurecimento... Um pouco de leitura não faz mal a
ninguém... A leitura traz informações básicas sobre as novidades da medicina e
do mundo dos medicamentos.
Há
muitos programas televisivos e radiofônicos que tratam da saúde. Jornais e
revistas também. A cultura e o amadurecimento permitem separar o que é verdade
e o que é exagero nas informações.
Diabetes,
cânceres, problemas renais e cardíacos, são doenças muitas vezes silenciosas ou
que emitem sinais periódicos de alterações funcionais, biológicos ou
endócrinos. Saber ler e interpretar as mensagens do corpo são situações chaves
que indicam o melhor momento de procurar o médico. Não se pode negligenciar os
sinais do corpo.
Uma vez
detectado o problema e estabelecido o tratamento, é muito importante levar a
sério a ordem médica. Tomar os remédios nos intervalos corretos e voltar ao
médico nos períodos indicados são fundamentais.
Muita
gente abandona o tratamento no meio do caminho só porque se sentiu melhora na
sua saúde. Isso é errado!
Tomar
remédio de forma errada... Ah! Isso mata! Se matar de súbito pode ser até ser
bom. Pior é ficar na cama, exigindo cuidados e impactando a vida de uma família
inteira.
Entre o
cuidado, o exagero e a teimosia, melhor a prudência e o equilíbrio. É bom
pensar no assunto. Disciplina sempre!
Imagem:
Google
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