Dizem
os teólogos que Deus ama apaixonadamente suas criaturas que lhes permite e lhes
garante suas liberdades, tanto para o bem quanto para o mal. Claro que julga
depois.
“... De tal modo Deus amor o mundo, que lhe
deu Filho único, par que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3-16). E Ele permitiu a nós humanos a paixão... Definimos
a paixão de diferentes maneiras e formas. Não é nosso propósito elencá-las.
A
paixão é mais que o amor... É a excelência (ou a exorbitância) do amor... É a
mola propulsora da vida. Vida sem paixão é normal, rotineira, plena de
cotidiano. A paixão tempera a vida. Assim é necessária.
Viver
uma paixão é viver intensamente. A paixão pode ser efêmera. Como diz Pe.
Zezinho: “...Parece laranja lima, doce no
começo, amarga no fim”.
São
muitas as consequências de uma paixão, inclusive filhos indesejáveis.
Injustiças.
Viver
apaixonadamente é diferente. É amar intensamente, mantendo o ímpeto inicial que
gerou a aproximação e os “sins”. Inclusive abraçar uma profissão, um trabalho,
uma missão. Por isso paixão e vida, sinônimos de vocação.
Assim,
para que a vida tenha sentido, seja apaixonante, é preciso reconhecer as
vocações com as quais fomos agraciados. São varias essas vocações.
Vocação
é chamado. Somos chamados para o casamento, para uma profissão (ou várias
profissões). Não raras vezes demora-se a descobrir qual vocação a seguir,
depende do amadurecimento, do crescimento emocional e educacional.
Portanto,
ao se descobrir as vocações básicas, do tipo casamento e profissão, e também as
vocações paralelas, de serviço, é preciso abraçá-las com paixão. É aí que Deus
se manifest4a. Deus não se manifesta de forma visível, palpável, concreta. Deus
se manifesta na alegria, na felicidade, na sensação do dever cumprido, na paz
inquieta, na paz do recolhimento, na paz da solidão necessária, na
religiosidade.
A
felicidade não chega quando se pede... De repente ela chega, de mansinho, como
a noite sucede o dia. É Deus agindo à sua maneira. É uma questão de fé. E já
dissemos aqui que é é questão fé, pois para quem acredita nenhuma explicação é
necessária e, para quem não acredita, nenhuma explicação é possível.
Deus
age, basta simplesmente crer, conforme a religiosidade cada um... E vivermos as
vocações para as quais fomos chamados, mas vivermos apaixonadamente.
Imagem:
Google
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