Uma
menina de 7 anos foi morta cruelmente, a facadas, na noite de quinta-feira, dia
10 de Dezembro, no interior de uma escola, em Petrolina, PE, durante a festa de
formatura do Segundo Grau. Beatriz era filha de Sandro Romildo, professor de inglês
da Escola Nossa Senhora Auxiliadora. Ela era, também, aluna do mesmo colégio.
A
menina havia desaparecido e os pais a procuravam desesperadamente, chegando o
pai a chamá-la ao microfone por duas vezes. A festa foi suspensa e todos se
mobilizaram para encontrá-la. Ela estava no interior de um depósito desativado
de material esportivo com muitos ferimentos e a faca ainda cravada em seu corpo...
Um horror...
A consternação, a estupefação é geral. Crime inexplicável. Não há pistas, mas a
polícia está trabalhando e vai logo, logo, elucidar o caso e prender o
assassino ou os assassinos...
Muitas
perguntas, para as quais só o tempo indicará as respostas:
Por que
uma criança? Uma flor em botão... Um projeto feliz de amor, de sonho... Um anjo
inocente...
Por que
uma criança tirada sorrateiramente de perto dos pais, julgada, condenada e
executada, sem a melhor chance de defesa?
Por que
uma família, seus parentes, seus amigos, julgados, condenados e “justiçados” a
uma perda irreparável pelo resto da vida?
Se o
assassino, ou assassinos, carrascos insanos, forem menores de idade, ficarão presos
por três anos e depois estarão livres, prontos para novos crimes?
Se eles
forem adultos cumprirão 30 anos de reclusão e se tiverem bom comportamento
terão redução de pena e muito antes do prazo estarão de volta para o seio da
sociedade que macularam?
Se eles
alegarem legítima defesa, os juízes examinando os autos, não encontrarem indícios
ou provas contundentes que eles de fato são os assassinos, eles estarão em
liberdade?
Se os
advogados provarem que os assassinos possuem insanidade mental, apesar de terem
tido a capacidade de planejar, raptar, julgar, condenar e matar uma criança
inocente de 7 anos, os juízes, sob a frieza da lei, os soltarão?
Ah! Sim... Há a jurisprudência... Famílias inteiras são condenadas à morte, sem
que a pena de morte não exista na forma da lei...
Os pais de Beatriz estão recebendo toda a solidariedade,
todo o apoio, todo o carinho. A comoção é geral... A imprensa local e regional
está dando ênfase ao caso. A sociedade está se mobilizando...
Mas o tempo vai passar... Beatriz, o anjo da esperança
está morta, como morta está a família que terá de conviver com essa perda
irreparável. E estará só... Como tantas
outras famílias estão só, chorando perdas queridas que até hoje não
compreendem.
Os assassinos serão presos e cumprirão suas penas
previstas em a lei ou de acordo com a caneta dos juízes...
Deus é grande... Infinitamente grande para a pequenez da
capacidade humana de entendimento. Resta a fé.
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