Muito se
fala que a família mudou. E mudou mesmo. Estamos vivendo outros tempos. Sim, a
família mudou quanto a sua forma, não no seu conteúdo ou na sua essência.
Na
forma está diferente. Aquele modelo patriarcal, com o homem, o pai, o marido,
como principal provedor e baluarte da educação da moral e da educação já não
existe mais. O modelo matriarcal, com a mulher ditando as regras, também.
Hoje há
uma complexidade de formas e modelos que tem dado muito trabalho aos
legisladores para a adaptação das leis à realidade hodierna.
Há quem
diga que nem mesmo o nome família deve ser dado aos ajuntamentos que se formam
no sentido da companhia mútua... Poucos pensam na família, tal como é o projeto
cristão que tem como finalidade precípua a constituição da prole e tudo o mais.
Porém,
queiram ou não, os filhos surgem dessas uniões, menos é claro, das uniões
homossexuais. Filhos... Ah!, Os filhos! Muitas vezes não planejados, pois são
frutos da busca frenética do prazer pelo prazer...
Os
filhos nascem, necessitam de cuidados, crescem, fazendo crescer também as preocupações,
pois os perigos que rondam a infância e a adolescência são cada vez maiores e
novos, como a pedofilia via internet.
Mas, o
problema maior continua sendo a educação. Esta ainda não mudou de endereço,
pois continua sendo atributo primordial da família... Ou se preferirem, dos
pais. Há casos que filhos não conhecem os pais (que cumprem o preceito legal de
pagar a pensão). Esquecem-se que educação e equilíbrio emocional são parceiros
na formação integral da criança como ser humano e futuro adulto maduro e
equilibrado.
A
educação familiar é essencial, primordial e insubstituível. Ela provém da
educação e equilíbrio dos pais. Requer qualidade e não quantidade. Pais
separados preocupam-se com quantidade de amor. Dão tudo (ou quase tudo) aos
filhos, especialmente coisas materiais. Esse amor tem um efeito efêmero, pois o
que é material tem prazo de validade e se perde. O que vale mesmo e a
qualidade, com base no diálogo, na verdade, no equilíbrio, na autoridade sem
autoritarismo, sem violência. Coerência entre palavras e atos.
Há, em
contrapartida, uma tendência em transferir para a escola a educação que a
criança deveria ter em casa. Impossível isso acontecer. Escola não é babá, nem
pai, nem mãe. Na escola se complementa o aprendizado... A escola oferece opções
de caminhos, nunca educação familiar. E tem mais: cada vez mais vilipendiada,
pois, vinculada e dependente do poder público, não tem o aporte de recursos de
acordo com sua demanda de estrutura e modernidade. Pouco ou nada pode fazer...
Está em
andamento um conflito: educação familiar, em muitos casos deixada de lado pelos
pais versus educação escolar (escola sempre de mãos atadas)... E quem perde? O
elo mais fraco dessa corrente: os filhos.
Imagem:
Google
Na educação que o governo oferece sim, mas na educação privada, estamos colados com os EUA. Se não me engano somos o º14, Os governos do PT foram os responsáveis por ter enganado a população com relação aos métodos aplicados, dizendo-se os melhores, vindo de Paulo Freire, se mostrou o pior. Escolas privadas não adotam esse método, estão de olho nos primeiros lugares, e copiam seus metodos
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