Duas
realidades são palpáveis e definitivas na nossa vida: a mudança e a morte. A
respeito desta última, líquida e certa, nem há o que discutir, embora quase
todo mundo não gosta de comentar. E a ciência faz de tudo, das tripas coração,
para prolongá-la, inclusive buscando encontrar o sempre desejado (e nunca
encontrado) elixir da juventude.
A outra
realidade, e que é, objeto de nossas observações hoje, é a questão da mudança.
Incrivelmente, no mundo atual a única coisa que não muda é a mudança. O que é
realidade agora, no minuto seguinte já não mais pode ser...
E o
grande desafio, tal qual é o de nos prepararmos para uma vida longeva e uma
morte tranqüila, sem muitos dissabores para os que ficam, é mantermos atentos
às mudanças que ocorrem a todo instante em todas as áreas das atividades
humanas.
E haja
mudança... Comportamento, utilidades, leis, religião, moral, ética, corrupção,
partidos políticos, relacionamentos, violência... E por aí vai...
Aceitar
as mudanças, e vivenciá-las, não significa enunciar os princípios básicos,
fundamentais, norteadores da vida em sociedade... Muita gente pensa assim e
manda às favas valores essenciais do ser humano, como o respeito à vida, à
moral religiosa e os valores.
E não é
difícil perceber isso: basta ver os comportamentos no trânsito, na escola, na
corrupção de pequeno e grande porte... A
exploração capitalista, sexual (incluindo a pedofilia), a mão de obra escrava e
infantil... A lista é longa...
Compreender,
aceitar, selecionar e incorporar as mudanças na vida pessoal requer, sobretudo
maturidade, controle e formação intelectual e espiritual... Porém algumas
posturas são absolutamente necessárias....
Vivenciando
novos tempos, é preciso fortalecer o autoconhecimento, tomando consciência dos
limites e potencialidades para valorizar-se mais e sobrepor àquilo que não lhe
convém.
A
maturidade não vai permitir que qualquer palavra dita ao vento vá lhe atingir e
lhe causar ferimentos na alma.
Não se
deve chorar pelo que não vale a pena, pois a dinâmica da vida pode lhe oferecer
muito mais do que aquilo que está perdendo.
O amor
não deve ser implorado, pois quem entra por baixo numa relação assim permanecerá
sempre, com grandes possibilidades de ser infeliz. O amor resulta de uma
aproximação em sentido duplo e depois do caminhar lado a lado,visualizando um horizonte único
Deve-se
ter consciência do perigo da falsidade e descartá-la de pronto. E
principalmente afastar ou afastar-se das pessoas que não querem você por perto.
Com
essas posturas, possivelmente, obtém-se uma blindagem que só permitirá a ação
da mudança quando ela, ainda que irreversível, virá em nosso benefício.
Imagem:
Google
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