quarta-feira, 23 de julho de 2014

FILHOS MELHORES PARA O NOSSO PLANETA


A frase da ilustração circulou no Facebook (a única fonte que temos), mas merece uma pequena reflexão.

As duas idéias são fundamentais. Cuidar do planeta é essencial. As gerações futuras vão culpar fortemente a geração atual pelo estrago que está nele  sendo feito. Irresponsabilidade total.

A questão da água em São Paulo. O desmatamento da Amazônia, A questão Indígena, O fim da Mata Atlântica. A fauna e a flora em extinção. As cidades entupidas de carros. Periferia abandonada. Violência. Tráfico. Consumo. Educação sucateada. E tantas outras mazelas... Isso para falar apenas do Brasil. Imagine-se o que vai pelo mundo.

Sim, seremos cobrados por isso no futuro.  Mas o que importa. Estaremos mortos nesse futuro.

A questão os filhos melhores para o nosso mundo também é séria e muito, mas muito mais trabalhosa. Começa no berço. Educação é a base.

É claro que o processo educacional precisa evoluir, acompanhar o aparato tecnológico ao qual as crianças têm acesso.  Discurso tem de ser melhorado constantemente.  Mas jamais perder de vista os valores humanos básicos e aqueles que sustentam e equilíbrio da sociedade.

A moral muda. Os valores vinculados à nova moral devem se considerados. Hoje, a família já não é a mesma de algumas décadas atrás. As uniões homossexuais são uma realidade no mundo e no país. O preconceito felizmente seriamente combatido. O divórcio, muito mais simplificado. As instituições formadoras de opinião precisam participar desse processo. As igrejas, os sindicatos, as ONGs, a mídia, as Universidades, os Partidos Políticos...

E qual deve ser o conteúdo desse discurso? Difícil estabelecer. Mas a sociedade tem gente capacitada para isso. Mas acreditamos que a ética deve ser preservada.

A ética deve ser ensinada, praticada, muito antes de se ensinar uma segunda língua, por exemplo. A ética está envolvida no jogar um papel no chão, no colocar o lixo em local inadequado, no desobedecer aos sinais de trânsito, nas pequenas corrupções, nos mínimos roubos. Pequenas atitudes que viciam e estão na gênese dos grandes roubos e grandes corrupções.

Falta consciência política, não a política como profissão, mas aquela em que o bem comum está em primeiro lugar.

Embora estejamos em plena era do consumismo, este não é a essência da vida. O TER deve continuar sendo mais  importante que o SER.  Essa inversão de valores faz com que, no fim da linha destruamos o planeta e muito pouco ofereceremos às gerações futuras.



Imagem: Facebook

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