quarta-feira, 6 de maio de 2015

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA



Comecemos com a frase do escritor e político francês Andre Malraux (03/11/1901-23/11/1976): “Cultura não se herda, conquista-se”.

Bonita frase, não é mesmo? Porém, permite-nos algumas considerações.

Cultura é a soma dos conhecimentos acumulados pelas pessoas, pela sociedade, pelas nações e pelas populações do mundo todo. Ela pode ser segmentada, por isso podemos falar de cultura ocidental, cultura oriental, cultura nativa, aborígene, popular e assim por diante.

A tecnologia da informação possibilita a unificação da cultura, prejudicando as manifestações locais e regionais. Bom seria que estas jamais pereçam para que os povos não percam os vínculos com sua história.

A base da cultura são o vínculo com as origens e o conhecimento. O vínculo com as origens permite, sem o nacionalismo exacerbado e xenófobo, que a civilização permaneça e mantenha vivos os seus valores, os seus heróis, a sua arte, sua música, sua cultura, enfim.  A moderação e equilíbrio permitem a abertura para o novo e para o que está “rolando” no mundo cultural. É importante, então, não perder o vínculo nem se desligar da atualidade e modernidade.

O conhecimento é algo pessoal, uma opção pessoal. Busca-se o conhecimento de muitas formas: pela educação, pela leitura... Através de viagens (quando isso é possível), dos meios de comunicação, incluindo-se a internet. Cada um usa o meio que melhor lhe serve, sempre com os cuidados necessários e convenientes.  Mas é sempre uma opção pessoal. Por isso tem gente que não se liga a isso e prefere ficar no círculo vicioso da ignorância. Para essas pessoas a cultura passa ao largo. E nem dela se da conta.

A educação é fundamental. Precisa começar em casa e completar-se na escola. Com a educação e possível formar o homem-político, consciente, maduro, sabedor dos direitos e deveres como cidadão defensor da história (vínculo), da cultura, do bem comum, do futuro de seu povo e de sua nação (Não estamos sonhando. A educação é para isso mesmo).

Educação também mostra os caminhos para o conhecimento, que vai se ampliando ao longo da vida e nunca pára de crescer. Só mesmo com a morte, ou com uma dessas doenças degenerativas da atividade cerebral.

A cultura, reta final do conhecimento, faz sábio o homem que a ela se dedica. O sábio vai muito além do simples acúmulo de informações, que muitas vezes se confunde com conhecimento. O sábio não humilha, compartilha. O sábio naturalmente forma seguidores, construtores e mantenedores de cultura. O sábio sabe que cultura não é exatamente o que os olhos vêem nem o que os ouvidos ouvem, mas o que dá significado o próprio e elevado ao modo de olhar e ouvir.

Portanto, um pouco de cultura é como caldo de galinha: não faz mal a ninguém... Que tal ir à luta?



Imagem: Google

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