terça-feira, 5 de maio de 2015

PESSOAS CRÍTICAS (E CHATAS)


Já refletimos aqui a respeito de pessoas negativas. Aumentando um pouco mais o leque, vamos tecer algumas considerações (sem, é claro, fazer um aprofundamento do tema, algo destinados aos especialistas), sobre as pessoas que são críticas em excesso.

Algo muito chato encontrarmos numa roda de amigos pessoas que só sabem emitir críticas, desvalorizar as questões dos outros, exacerbando o negativismo nelas latente. São pessoas verdadeiras “corta caroço”, no jargão popular (para não escrevemos outra coisa...). Chato, muito chato.

Os psicólogos discorrem grandes teorias, evocando problemas de infância, profundas decepções ao longo da vida, incapacidade de estudar, de ler muito, de vivenciar uma religiosidade madura, enfim, não cresceram intelectualmente, permanecendo na escuridão da incompetência de lidar com seus sentimentos.

Mas, são pessoas chatas, muito chatas...

Pessoas que gostam de criticar, assim agem como mecanismo de defesa para esconder suas incapacidades de compreensão do outro... São “vampiras” de energias positivas que as outras pessoas possuem, sem se dar conta que podem prejudicar a pessoa criticada, levando-a ao desânimo, à baixa auto-estima e até à depressão. Um grande desserviço...

O grave é que essas pessoas não estão nem um pouco preocupadas com as conseqüências... Elas são míopes e nada enxergam além do próprio umbigo. São infelizes, tristes, embora se esforcem para manter uma aparência alegre e altiva. Pessimistas, não conseguem ver algo de bom no seu entorno. São como aquela doença autoimune que destrói tudo dentro de si, com a agravante de projetar essa destruição nos ambientes que freqüentam. São autodestrutivas.

Inconvenientes, arrogando-se ao direito de serem sinceras e verdadeiras, as pessoas críticas são “desmancha prazeres”, pois são válidas apenas as suas opiniões, as suas idéias, a sua visão de mundo. O que o outro, sente, sabe, conhece e experienciou não tem valor algum. Acabam por desencorajarem as idéias e vontades das outras pessoas, pois o sucesso delas irá fazer-lhes muito mal.

Esquecem-se que cada pessoa, cada era humano, é um universo único. A expressão “indivíduo” indica a impossibilidade de divisão da pessoa, que é, por fim, resultado de diferentes situações e circunstâncias, que precisam ser consideradas, mutuamente, nos relacionamentos sociais e afetivos.

Mal sabem essas pessoas que o excesso de críticas nada mais é uma mensagem, um grito inconsciente de socorro para suas vulnerabilidades psicológicas. O corpo fala... O olhar fala... Os gestos falam...  Para um observador um pouco mais atento, maduro e culto, é muito fácil perceber tais vulnerabilidades...

Fofoqueiras e dignas de pena merecem o desprezo, como de resto a toda a crítica e veneno que destilam.

Recado final a essas pessoas: cuidem-se, procurem ajuda, pois o mundo caminha célere... E quem pára no tempo, perde o rumo e se afunda no buraco da solidão... Sem dó...



Imagem: Google

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