segunda-feira, 25 de maio de 2015

MUDANÇA


Duas realidades são palpáveis e definitivas na nossa vida: a mudança e a morte. A respeito desta última, líquida e certa, nem há o que discutir, embora quase todo mundo não gosta de comentar. E a ciência faz de tudo, das tripas coração, para prolongá-la, inclusive buscando encontrar o sempre desejado (e nunca encontrado) elixir da juventude.

A outra realidade, e que é, objeto de nossas observações hoje, é a questão da mudança. Incrivelmente, no mundo atual a única coisa que não muda é a mudança. O que é realidade agora, no minuto seguinte já não mais pode ser...

E o grande desafio, tal qual é o de nos prepararmos para uma vida longeva e uma morte tranqüila, sem muitos dissabores para os que ficam, é mantermos atentos às mudanças que ocorrem a todo instante em todas as áreas das atividades humanas.

E haja mudança... Comportamento, utilidades, leis, religião, moral, ética, corrupção, partidos políticos, relacionamentos, violência... E por aí vai...

Aceitar as mudanças, e vivenciá-las, não significa enunciar os princípios básicos, fundamentais, norteadores da vida em sociedade... Muita gente pensa assim e manda às favas valores essenciais do ser humano, como o respeito à vida, à moral religiosa e os valores.

E não é difícil perceber isso: basta ver os comportamentos no trânsito, na escola, na corrupção de pequeno e grande porte...  A exploração capitalista, sexual (incluindo a pedofilia), a mão de obra escrava e infantil... A lista é longa...

Compreender, aceitar, selecionar e incorporar as mudanças na vida pessoal requer, sobretudo maturidade, controle e formação intelectual e espiritual... Porém algumas posturas são absolutamente necessárias....

Vivenciando novos tempos, é preciso fortalecer o autoconhecimento, tomando consciência dos limites e potencialidades para valorizar-se mais e sobrepor àquilo que não lhe convém.

A maturidade não vai permitir que qualquer palavra dita ao vento vá lhe atingir e lhe causar ferimentos na alma.

Não se deve chorar pelo que não vale a pena, pois a dinâmica da vida pode lhe oferecer muito mais do que aquilo que está perdendo.

O amor não deve ser implorado, pois quem entra por baixo numa relação assim permanecerá sempre, com grandes possibilidades de ser infeliz. O amor resulta de uma aproximação em sentido duplo e depois do caminhar  lado a lado,visualizando um horizonte único

Deve-se ter consciência do perigo da falsidade e descartá-la de pronto. E principalmente afastar ou afastar-se das pessoas que não querem você por perto.

Com essas posturas, possivelmente, obtém-se uma blindagem que só permitirá a ação da mudança quando ela, ainda que irreversível, virá em nosso benefício.




Imagem: Google

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