Novidade
no ar: a juventude atual está vivendo a Geração “Y”, que é filha da Geração
“X”, que é filha dos “Baby-Boomers, que é filha dos “Tradicionais”.
Como é
isso? Vamos traçar um perfil evolutivo da juventude desde meados do Século
passado:
Até 1945, a juventude vivia
Geração Tradicional, mas que tentava superar os grandes conflitos mundiais,
Primeira e Segunda Guerras e a Grande Depressão. Os países envolvidos
diretamente nos conflitos estavam arrasados e precisavam ser reconstruídos. A
juventude procurava ser prática, confiava numa hierarquia rígida, permanecia
muito tempo nas empresas e se sacrificava para atingir seus objetivos.
De 1946 a 1964 tivemos os ‘Baby-Boomers,
filhos do pós-guerra. Eles romperam padrões e tinham a paz como bandeira de
luta. Não conheceram o mundo arrasado e já podiam pensar em valores pessoais e
em oferecer uma boa educação dos filhos. No trabalho, têm relações de amor e
ódio com os superiores.
De 1965 a 1977, tivemos a
Geração “X”. Já em contato com
tecnologia que se desenvolvia rapidamente, os jovens passaram a se
preocupar com a qualidade de vida e em equilibrar vida pessoal e trabalho. Veio
a crise dos anos 80 e o desemprego. Tornaram-se céticos e superprotetores.
A
Geração “Y” surgiu a partir de 1978. Mundo estável até então, os jovens viveram
uma grande valorização da infância, com internet, computador, celulares,
educação sofisticada. Cresceu a autoestima e não se sujeitam a atividades que a
princípio não fazem sentido. Trabalham em rede e tratam as autoridades
rejeitando a hierarquia.
A
Geração “Y” tem como características principais, além das já citadas as
seguintes: está sempre conectada, procura informação fácil e imediata, prefere
mais computador, notebook, tablet e smart do que livros, não dá importância
para cartas, digita ao invés de escrever,
vive em redes de relacionamento, compartilha tudo (dados, fotos,
hábitos), está sempre atenta às novas tecnologias, é multitarefa, fazendo muitas coisas ao mesmo
tempo.
A
juventude dessa geração, muitas vezes é acusada de ser distraída, superficial e
até egoísta. Mas tem preocupações com meio ambiente, e está sempre pronta para
batalhar para melhorar o mundo. Acha que está provocando uma revolução
silenciosa, pois apesar de ser impaciente, centrada em si mesma, acha que logo
logo vai tomar conta do planeta..
Muito
bem, muito bem... Tudo maravilhoso... Porém...
É uma
geração que vive mudanças radicais em todos os sentidos. Mas esquece que certas coisas não devem ser eliminadas,
como por exemplo, valores humanos. Hoje percebe-se que há muita gente excluída,
muita gente desorientada, muita gente envolvida com drogas, desempregada, fora
da escola (apesar da divulgação oficial no sentido contrário).
E não é
todo mundo que está inserida no contexto da Geração “Y”. Assim é que o nível
cultural da juventude é muito baixo. Veja-se os resultados dos exames para
obtenção da OAB, de certificados das Associações de Medicina o desempenho de
recém-formados em cursos de MBA, e empresas brasileiras que perdem dinheiro em
negociações no exterior, devido a incapacidade de seus empregados de dialogar
de forma proficiente em inglês.
Assim,
atenção senhores pais, cuidado em ufanar-se pelos seus filhos, quando eles se
arrogam ao direito de pertencer à Geração “Y”.
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