Difícil
é encontrar a origem da expressão “fazer barraco”. Sabemos das conseqüências...
“Fazer
barroco” tem a ver com “rodar a baiana”, forma regional de fazer confusão,
protestar, gritar, exigir providências...
Esse
“exigir providências” tem alguns aspectos a serem considerados: há o lado
positivo, quando está ligado à falha de prestação de serviços, por exemplo.
Deve ser feita de forma educada, calma, utilizando-se dos meios legais. As
manifestações pacíficas é, também, uma das formas desse tipo de ação.
Há os
aspectos negativos. Os “barracos” inconseqüentes, feitos de escândalos,
gritarias e que levam finais imprevisíveis. São vergonhosos. Afetam
principalmente as mulheres. Uma mulher barraqueira é o caos, se não o fim do
mundo... Um perigo...
É um
perigo dado as inconsequências. Uma mulher que está pronta para dar um
escândalo não está preocupada com o que pode acontecer. Perdeu as referências,
a dignidade, os valores humanos, a autoestima, não sabe lidar com perdas, quer
vingança, alegra-se em atirar inverdades e podridão nos ventiladores. É
dissimulada, fingida e permanece de prontidão para agir sempre que aparecer uma
oportunidade. É incansável na sua volúpia destruidora da felicidade alheia.
Uma
mulher barraqueira é no fundo uma pessoa fraca, consciente de sua fraqueza, mas
não luta para superá-la. E prefere usar a carapaça da arrogância para se
parecer forte para ela mesma e para as pessoas que estão ao seu redor.
É uma
pessoa infeliz, míope, incapaz de refazer sua vida ou dar-se o direito a busca
da felicidade sem prejudicar outras pessoas. É infantil, não cresceu, não
amadureceu. E ainda por cima batalha para ser o centro das atenções,
arrogando-se a grande vítima das relações que não deram certo.
O
“barraco” é um pesadelo para quem é a verdadeira vítima, pois a ameaça é
constante devido ao estado de “prontidão” da outra parte. Apesar de mais forte,
mais maduro, mais consciente, precisa tomar providências, entre elas a de se
retirar para longe do torvelinho.
O
destino da “mulher barraqueira” é a solidão, para dizer o mínimo. O perigo
mesmo é afundar-se da depressão e seus resultados. Mas como é uma escolha, nada
há a fazer.
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