Vídeo: Youtube
"O amor é isso: Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Mário Quintana
sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
O INTERESSE ACIMA DA AMIZADE
O encontro de uma
amizade verdadeira é um grande mistério, um desafio. Não tem como prever, muito
menos planejar. É absolutamente incerto.
Só mesmo o tempo que a
tudo responde, que tudo resolve, que tudo conserta, pode revelar quem é quem em
nossas amizades.
A amizade verdadeira
permanece, nos acompanha a vida inteira, mesmo que em determinadas situações e
circunstâncias as pessoas se afastam fisicamente e vão, por exemplo, morar
longe. Mas hoje há infinitos meios de comunicação para aproximar ou reaproximar
os amigos. Os amigos verdadeiros são como sol: mesmo em dia nublado, sabemos
que ele está lá.
A amizade verdadeira
faz com que as pessoas apareçam nos momentos bons e principalmente nos ruins,
quando o ombro amigo fala mais alto. O abraço amigo é mais eloqüente que um
conjunto de palavras feitas de jargões repetitivos.
Por outro lado, a
amizade circunstancial é de conveniência, pois permanece enquanto for útil e
houver o interesse. Esse tipo de amizade morre na primeira dificuldade. Amizade
que acabou é amizade que nunca foi.
Três frases (estão na
internet):
“As amizades que se fundam a partir
do interesse, por interesse terminam” - Antonio Guevara
“O interesse forma as amizades, o
interesse dissolve-as” - Marquês Maricá
“Amizade falsa é aquela apenas por
interesse; quando consegue o que quer se afasta, como se nada houvesse” –
Isaías Barbosa
Infelizmente é muito
difícil detectar logo de cara se uma amizade é falsa ou verdadeira. Como foi
dito só o tempo dirá. A menos que a pessoa que está se aproximando tenha o seu
histórico conhecido. Geralmente as pessoas arrogantes e autoritárias são
solitárias ou tem poucos amigos. Estas são descartáveis de pronto (...Ou de
cara!)
E quando percebemos
que uma amizade atual não é verdadeira é movida apenas por interesse? Se tal
pessoa nos é importante, e realmente gostamos dela, o jeito é a transparência.
Abrir o jogo e através do diálogo tentar mudá-la. Se ela se mostrar irredutível
e reticente, o negócio é o afastamento... Antes que uma decepção maior
aconteça.
O interesse acima da
amizade é para os mesquinhos, para os pobres de espírito.
Hoje, as coisas devem
ser mais ou menos assim: pé atrás com as novas amizades, dar tempo a elas, sem
confiar demais e ficar atento aos gestos.
As atuais devem ser
verdadeiras (tomara...), pois permanecem. E as falsas já se foram, pois nos
livramos delas...
E bola p’ra frente!
Antes só que mal acompanhado...
Imagem: Google
quinta-feira, 29 de maio de 2014
PESSOAS QUE SE ACHAM...
Certamente você já
esteve com alguém e a conversa foi mais ou menos assim:
O outro
- Seu carro é de que ano?
Você
- Meu carro é 2010, versão 2011
O outro
- Deve ter pago por uns 30 mil... O meu é 2014, custou 150
mil e tem todos os acessórios que estão em uso dos Estados Unidos e na Europa.
E continua...
- Há! Tenho amigos que só andam de carro do ano e os deles
custam em média 200 mil. E a gente se encontra pelo menos uma vez por mês para
trocarmos idéias a respeito dos últimos lançamentos e as tendências para os
próximos anos. Aliás, o seu tem “Seguro”, não é? Sabe como são as coisas hoje
em dia... Um perigo! Eu não tenho problema... Se roubarem, compro outro. Depois
o “Seguro” me paga.
E a conversa termina,
pois você não tem “cacife” para suportá-la. (Quis dizer “saco”!)
Pessoas assim aparecem
em todos os lugares. São aquelas que se “acham”. São os que têm dinheiro... Os que são donos
da verdade... Os que têm amigos ricos, políticos e influentes. Possuem casas
nas praias e nas montanhas. Entendem e se arrogam de gostos específicos
(geralmente o contrário do seu) em relação a comida, música, teatro, cinema...
Quer dizer, de tudo.
Pessoas com essas
características... Sem chance, não dá para dialogar com elas. E muitas delas
não são nada daquilo que demonstram, são frustradas e querem chamar a atenção
de qualquer jeito.
As pessoas precisam
perceber o momento em se tornam chatas e indesejáveis. Na linguagem popular, as
pessoas precisam “se tocarem”...
Como deve ser um bom
diálogo requer algumas qualidades importantes, como tranquilidade, saber ouvir,
boa argumentação, conhecimento, humildade... O diálogo precisa cooperativo. Você
fala e depois ouve. Se não concordar, discorde, sem ofender, nem impor suas
idéias... Se você não tem essas virtudes, corre um grande risco de ser
classificado na categoria daquelas que “se acham” e precisam ser evitadas.
Palavras de Carl Jung:
“O maior problema de um terço de meus
pacientes não é clinicamente diagnosticado como neurose, mas resulta da falta
de sentido de suas vidas vazias. Isto é a neurose geral de nossa época”(*).
Pois é, a falta de
sentido na vida tem sérias conseqüências, tornado as pessoas infantilizadas e
despreparadas para viver em sociedade. A solução? Comece a prestar a atenção nas
suas relações sociais. Se você fica mais tempo só, ou só você fala e depois
fica um silêncio e as pessoas tentam disfarçar o “mal-estar”... Está na hora de
você mudar...
Para concluir, um
excerto do texto “Um bom diálogo como se faz?” (Abraham Shapiro – www.profissaoatitude.blogspot.com.br):
“...Um homem saiu para uma caminhada
na floresta e se perdeu. Andou horas e horas tentando vários caminhos, porém
nenhum o levava à saída. De repente, encontrou um outro homem: ‘Graças a Deus –
disse ele, ansioso. Você pode me mostrar o caminho de volta à cidade?’ O outro
homem respondeu: 'Infelizmente não posso. Eu também estou perdido. Mas podemos
nos ajudar. Cada um pode dizer ao outro os rumos que já tentou e não deram
certo. Isto nos ajudará a encontrar o caminho de saída’.
É exatamente assim que se constrói
uma boa conversa”.
E então, você que “se acha
o rei da cocada”... Está na hora de acordar. O caminho é longo, tem de começar
a mudar já... Talvez ainda dê tempo.
(*) Citado no blog www.profissaoatitude.blogspot.com.br
Imagem: Google
quarta-feira, 28 de maio de 2014
SER POETA
Poesia é tudo aquilo
que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É uma forma de arte que
inspira e encanta, pois é sublime e bela.
O poeta é aquele que escreve
poesias, escreve versos, pois é dotado de faculdades poéticas... É um sonhador,
um visionário.
O poeta, quanto escreve,
manifesta sentimentos. Fazer poesia (versos, linhas, um conjunto de palavras,
enfim), é, de fato, refletir sinais, mensagens, imagens, vivências,
observâncias, da vida real. Tensões, preocupações, tristezas, alegrias,
emoções, trabalho, estudo, noites mal dormidas, dias atribulados, amizades
conquistadas, grandes e pequenas perdas...
Poetar é interpretar a
realidade, dar-lhe uma forma, uma tradução, uma versão, uma significação, um
gesto, um grito... Por isso, o poeta incomoda, gera inadequação...
Quem é ele (o poeta)?
Em quê (ou em quem)
está pensando?
Está doente?
Delira?
Nada disso! O poeta é
atemporal
Está à frente de seu
tempo...
O poeta é aquele que
eterniza os momentos, com uma fotografia, rompendo os limites da
temporariedade.
Nosso blog “Nós & Laços” é assim, uma deliciosa viagem pelo mundo do cotidiano, revelando aspectos,
fatos e coisas, simples, corriqueiras, mas extremamente significativas para
todos nós.
Essa é a nossa
proposta: resgatar o gosto pela leitura, resgatar alguns exemplo de poemas e de
poetas.
Não sabemos se somos
poetas, mas os admiramos e os respeitamos... Eles sempre foram necessários e
hoje em dia mais ainda.
Imagem: Google
terça-feira, 27 de maio de 2014
É MUITO MELHOR RIR...
E chorar não é bom!
A primeira declaração
de amor de um filho para sua mãe é manifestada pelo riso. A mãe pode estar
extenuada, não ter dormido a noite inteira, principalmente as primíparas,
dominada pela preocupação com o seu recém-nascido, que dorme placidamente.
Quando ele acorda e vê a mãe e sorri. Não há quem resista à emoção. È o riso
estreitando laços.
O riso faz parte da
condição e da constituição humanas. Dizem que até os animais riem, para
demonstrar alegria, felicidade, que está gostando da companhia e mesmo para
evitar um combate.
O riso é a pratica
mais comum entre as pessoas. Todos riem em muitas e muitas situações. Riem
inconscientemente... Riem deliberadamente, para minimizar situações de conflito
iminente... Riem para iniciar um processo de aproximação e inicio ou incremento
de relações sociais... Riem quando simpáticas... Riem quando empáticas... E até
de com falsidade...
O riso, quando sincero
e espontâneo, não tem restrições de raça, cor, condição social. Uma vista
d’olhos ao redor do mundo basta para perceber crianças e adultos brincando,
rindo, rindo muito, simplesmente a partir dos recursos que lhes estão disponíveis,
independentemente da condição econômica ou social e do que irão comer na hora do almoço ou do jantar. Brincam, riem
e pronto. São felizes.
As pessoas, na verdade
precisam do riso e das brincadeiras para interagir como componentes do grupo
social no qual estão inseridas. O riso emite uma mensagem, dando conta da
disposição lúdica, de estreitar laços de afinidade, prontidão para a felicidade
própria e das outras pessoas.
Seres humanos precisam
criar estruturas sociais sólidas para tocar a vida de forma segura. E o riso é
a base para o fortalecimento do sentido de
pertencimento, tão caro para as pessoas.
As crianças quando
brincam riem muito e as mães ou acompanhantes riem também. Mais que um
mecanismo de comunicação, as brincadeiras são uma escola onde as crianças
simulam situações que irão experienciar ao longo da existência, portanto, um
treinamento para a vida.
O nosso espaço é
pequeno para escrever sobre o riso, mas a capacidade que ele tem para a
transformação é do tamanho do planeta.
Rir muito, ser
brincalhão, otimista, estar sempre de bem com a vida... É muito bom para a
sociedade, para a construção de um mundo melhor.
Imagem: Google
segunda-feira, 26 de maio de 2014
ANALFABETOS MODERNOS
Algumas referências
como motes para o texto de hoje...
O sertanejo, calejado
por tantas lidas, encostado no cabo da enxada, protegendo as axilas com a mão
esquerda, levanta o chapéu e olha para o céu, contempla o movimento das nuvens
ao sabor do vento e a agitação das andorinhas e diz: “Hoje nem adianta ir para a roça, vai chover”.
Aquele pescador,
bronzeado pelo sol e esfolado pela areia da praia, faz o movimento e cancela a
pescaria ou trata de se preparar para fraco movimento de seu bar à beira da
praia: “... vai chover”...
O sertanejo
nordestino, quando percebe as “Asas Brancas” cruzando o céu, sente o frio na
barriga e, lamentando, se prepara para estiagem que vai começar... Tempos secos
e duros no porvir.
Exemplos de sabedoria,
o que os filósofos chamam de conhecimento empírico, aquele que advém da
experiência de vida (ou das marcas que a vida deixa). Aprender para sobreviver.
Ensinamentos que jamais escola alguma vai poder oferecer, especialmente agora,
em tempos de banalização de tudo.
Hoje, se alguém
consegue uma boa nota no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e não tem
concluído o ensino médio, pode conseguir o certificado. Está habilitado para o ensino superior, ou se
livrará do peso de não ter nem conseguido terminar esse tal ensino médio. O
aprendizado virá mesmo com a vida (Se ele quiser...).
Alvin Toffler (Foto ao lado) escreveu: “O analfabeto do século XXI não
será aquele que não consegue ler e
escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.
E agora? Será que um
camarada com um certificado conseguido via ENEM tem noção do que é isso?
Aprender é obter
conhecimentos e consolidá-los em sua mente, agregando-os em seu estoque
cultural e fazer uso deles para as necessidades da vida. É o caso dos conhecimentos empíricos. Feliz daquele que consegue aliar a teoria á prática.
Assim a escola terá cumprido a sua função social.
Desaprender é ter a
capacidade de reciclar tudo que aprendeu diante das novas realidades de um
mundo em constante mudança. Os conhecimentos básicos, valores éticos e
fundamentais permanecem, mas muitos outros se transformam ou se anulam, sendo
substituídos. É importante saber disso e se dar conta de que a única coisa que
realmente não muda é a mudança.
Reaprender é absorver
os novos conhecimentos e fazer deles ferramentas para continuar vivendo nesse
mundo maluco e célere.
O analfabeto do Século
XXI é aquele que perdeu o bonde da História. Resta chorarmos juntos...
Imagem: Google
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
HOJE É SEXTA-FEIRA
(...Enfiando o pé na
jaca!)
Estamos na sexta-feira... Que dia milagroso é esse, capaz de ser o apanágio para resolver
todos os males da humanidade?
Sexta-feira é o
“casual day”. No trabalho as pessoas que usam comumente terno e gravata, deixam
essa indumentária de lado e vestem uma roupa mais leve, camiseta, jeans e até
bermuda. É o dia da preguiça, quando o cansaço faz a ansiedade pela espera do
final do dia e de uma semana de trabalho.
Sexta-feira é o dia do
“hapy-hour”, só alegria nos bares, com as pessoas bebendo, saboreando seus
petiscos, falando, rindo muito, soltando os “diabos” represados ao longo da
semana, especialmente os que têm “chefes bravos”.
Sexta-feira é o dia do
“bebida e volante não combinam”. Muitos, porém, no primeiro trago esquecem essa
verdade e “enfiam o pé na jaca”.
Consequências? Que bom seriam apenas as multas, mas os boletins de
ocorrências não mentem e as tragédias familiares também não.
Sexta-feira é o dia da
alegria, de ouvir música, da boa companhia, de dançar, rever pessoas... É o dia
dos encontros, das novas amizades, dos reencontros, da busca de novos amores. É
o dia da expectativa, da alegria pela conquista e também das frustrações pela
colheita não realizada... E a dor de cabeça no dia seguinte? Aja água de coco!
Sexta-feira é o dia de
pegar a estrada... O destino? Qualquer um... A montanha para quem deseja um
clima mais ameno, pois a semana foi cansativa e estressante. A praia, para os
que desejam agitação maior, para compensar uma semana modorrenta, burocrática e
igualmente estressante. Sim, também pegar estrada para rever a família, matar
as saudades da pequena cidade onde nasceu.
As estradas escondem
suas armadilhas. Na ida há a pressa para chegar. Na volta também. Todos os
atalhos são teoricamente válidos, inclusive trafegar pelo acostamento e na
contramão. A lei? Que lei? Tragédias à vista... E tudo começou na sexta-feira.
Sexta-feira, enfim, é
o dia de romper as amarras... Jogar tudo para o alto, arriscar pequenas e
grandes aventuras. Afinal a vida é para ser vivida... E os incomodados que se
mudem... Alto lá! Não é bem assim. Sexta-feira é um dia normal, tão normal
quanto qualquer outro.
E quem não sai para as
baladas, não viaja, não tem parentes no interior, não vive adequadamente a
sexta-feira? É lógico que vive! Que tal um vinhosinho, um tira-gosto preparado
com carinho pela esposa amada, uma música boa ou um filme romântico? É tudo de
bom... E o amor construído do dia-a-dia consolida-se, torna-se eterno...
E a vida segue, com os
mesmos desafios de sempre!
Imagem: Google
quinta-feira, 22 de maio de 2014
VIVER DE APARÊNCIAS
A vida é longa ou
curta, dependendo da maneira como a encaramos. A grande verdade é que o tempo
passa. E a velocidade desse tempo tem a ver com o momento que estamos vivendo.
Se ansiosos, esperamos algo, o tempo é eterno... Se estivermos numa boa, num bom
e alegre ambiente, o tempo é muito veloz.
E a vida é única,
vive-se ou vive-se. Quando ela terminar restará apenas o que fizemos para
marcar a nossa história. Mas a chance de permanecermos no anonimato é muito
grande. Morremos da mesma maneira como nascemos e vivemos: sem acontecer...
Principalmente quando vivemos de aparências.
Viver de aparências é
um grande risco, para não falar que é uma bobagem sem tamanho, um desperdício
de energia e de oportunidades.
Todos nós devemos
viver de acordo com as nossas premissas, com as nossas possibilidades, com as nossas
limitações.
Viver de aparência é
viver a vida dos outros... É ter outras pessoas como modelo, sem perceber que
essas pessoas são universos diferentes, com diferentes formas e expectativas em
relação às coisas, à vida, enfim. O que é bom para um, necessariamente não há
de ser bom para um número maior de pessoas. Gostos não se discutem.
Viver de aparência é
ser superficial... Não tem jeito. Não tem como a gente se aprofundar, por exemplo,
no conhecimento de assuntos para os quais não estamos preparados, ou não se
coaduna com a nossa formação e interesse. As conversas não passam de
futilidades, banalidades, inutilidades.
Viver de aparências é
ser artificial... É aquela pessoa que esconde sua verdadeira identidade,
portanto é falsa... E as conversas são plenas de subterfúgios, as opiniões são
vazias e muitas vezes nada tem a ver com o assunto que está rolando naquela
hora. Desviam as conversas, tornando-se desagradáveis.
Portanto, viver de
aparências é desempenhar um papel social para o qual não estamos preparados,
refletindo nos ambientes que freqüentamos, no trabalho principalmente. É sermos,
no mínimo, medíocres.
As pessoas verdadeiras
não combinam com pessoas que mentem. Não se misturam, logo se percebem. Quem vive
de aparências não respeita sua essência nem o verdadeiro sentido de sua vida. Conhecem
seu potencial e estão prontas para aproveitar as oportunidades que a vida
oferece.
Sorte não existe. O
que existe, e muitos confundem com sorte, é estar preparado, estar no lugar
certo e na hora certa. Apenas isso.
Para superar essa
péssima característica de viver de aparências, é preciso aprender a dialogar
com o seu coração, dar ouvidos às intuições e não dar importância às opiniões
alheias.
Só assim é possível
descobrir o caminho da vida que leve a concretização dos sonhos e encontrar a
felicidade, sintetizada na fórmula: realização pessoal + realização
profissional.
Imagem: Google
quarta-feira, 21 de maio de 2014
DESAPEGAR-SE
Este assunto já foi
tratado aqui. Vamos complementá-lo.
Desapegar-se das coisas
materiais é um belo caminho para uma vida mais simples, mais leve e, o que é
mais importante, feliz.
A vida ensina
constantemente. E com o tempo vamos aprendendo que acumular coisas, sonhar de
forma grandiosa, muito além da realidade é no mínimo desnecessário.
Chega um momento na
vida que não dá mais para sonhar, por exemplo, em adquirir um imóvel
financiado, sendo que os prazos de financiamento vão muito além da nossa expectativa
de vida. E ainda deixar como a dívida herança. É um desperdício de energia, de
dinheiro, de preocupações e de paz.
Outro exemplo é
comprar um carro. Este significa despesas equivalentes a uma nova família. Há
uma gama enorme de itens que são complementares ao veículo (e absolutamente
necessários): seguro, manutenção periódica, eventuais multas, pneus, IPVA,
Seguro obrigatório... E gente para dirigi-lo...
Mais um: viagem ao
exterior. Basta um orçamento preliminar. Na ponta do lápis os valores são para
assustar e fazer desistir de imediato. A viagem não pode ser planejada para
poucos dias, pois, de fato, há muito o que ver e fazer lá. É preciso dinheiro
para as passagens, para hospedagens, traslados, alimentação e as tradicionais
lembrancinhas do tipo “estive lá e lembrei-me de você”. Além disso, ficam as
despesas normais de casa para as quais deve haver as reservas financeiras.
Ainda a respeito da
viagem ao exterior: o nosso país é grande, continental, e com certeza numa vida
inteira não será possível conhecê-lo inteiramente. Então, a opção mais sensata,
caso haja realmente possibilidade, é fazer o turismo interno, que apresenta
todas as chances de ser mais barato, pois poderá ser realizado em períodos
menores.
Desapegar-se dessas
coisas não é desistir da vida. É simplesmente colocar os pés no chão. No
entardecer da vida, na terceira idade ou na “melhor idade”, novas situações vão
surgindo na vida, entre elas, a diminuição da renda, o aumento das despesas com
planos de saúde, com medicamentos, com auxiliares domésticos.
Com o tempo, os
valores da vida vão se alterando e até invertendo. Passam a ser mais
importantes coisas simples, como um cantinho tranquilo para morar, o sossego de
uma casa ou apartamento seguros, a possibilidade de viver fazendo aquilo que
gosta, como leitura, TV, internet, pratica da religiosidade, enfim, coisas mais
simples, mais cultural, mais espiritual,
menos material.
Assim será viver em
desapego... E sem sobressaltos!
Imagem: Google
terça-feira, 20 de maio de 2014
VIVER, ERRAR E... ACERTAR
Existe o ser humano
perfeito? Impossível saber. A perfeição é um sonho a ser buscado. Uma utopia. Para
os místicos, perfeito só Deus.
Então, de nada adianta
endoidar-se com a preocupação de ser perfeito. É um não viver, esquecer de
atentar para as coisas boas da vida.
Do contrário, é
necessário cultivar a idéia de acertar sempre, manter-se atento a todas as
possibilidades, inclusive de algo dar errado.
E isso que o que mais acontece. Por isso alguns falam (principalmente os
ditos entendidos em sociologia e psicologia) na teoria da “tentativa e erro”.
O erro é fonte de
aprendizagem. É uma das formas que um bebê usa para aprender. Ele vai tentando,
tentando, até que acerta. E aprende. Aprender com o erro é uma estratégia de
vida. As conquistas, as vitórias, o
sucesso só são conseguidos após muitas tentativas e muitos erros.
A perfeição não pode
ser uma prioridade absoluta, uma doença, uma obsessão.
O professor Marins
(Luiz Almeida Marins filho / Anthropos Consulting) numa de suas palestras
costuma dizer: “...Tente, faça, erre,
erre muito. Acerte de vez enquando...”.
Para realizar sonhos é
preciso agir, dar um passo à frente, tentar sempre. Quem tenta sempre erra, não
consegue o intento. Porém, todos aqueles que conseguiram, foi porque tentaram.
E se alguém vive só
pensando em perfeição, em não falhar, não vai ter espaço em sua vida para
tentar, errar e acertar... Não vai viver, não vai atingir seus objetivos e não
encontrar a felicidade.
E nesse processo é
essencial a disposição de fazer “loucuras”, pequenas loucuras, que são decisões
radicais que precisam ser tomadas em vários momentos da vida. Esta, a vida, é
feita de decisões constantes. Até mesmo o modo de despertar, de começar o dia,
depende de uma decisão: começá-lo bem, de forma otimista, acreditando que tudo
vai dar certo. Já no inicio do dia, não pode ser admitido o medo de errar. A
vida recomeça todos os dias. Todos os dias todos têm as mesmas possibilidades.
O sucesso nessa
batalha, entre erros e acertos, vai depender, sim, da postura de cada um:
coragem, determinação, estudo, saber o que quer, vontade, ética, visão
holística (do todo).
Assim, o melhor dos
mundos, não o perfeito, estará à nossa disposição.
A frase da imagem é
eloquente!
Imagem: Facebook
segunda-feira, 19 de maio de 2014
CHICO BUARQUE DE HOLANDA - "MEU CARO AMIGO"
MÚSICA COMPOSTA EM 1976, EM FORMA DE
CARTA DIRIGIDA AO TEATRÓLOGO AUGUSTO BOAL, NA ÉPOCA EXILADO EM LISBOA.
É UMA CRÍTICA AO REGIME MILITAR,
INICIALMENTE LANÇADA COMO “MEUS CAROS AMIGOS”. UMA ESPÉCIE DE RELATO SOBRE A
SITUAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL E COMO VIVIA
O POVO SOB O JUGO DA DITADURA.
PASSADOS 38 ANOS A MÚSICA PERMANECE ATUAL... EXTREMAMENTE ATUAL!
Vídeo: Youtube
domingo, 18 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
MARIO QUINTANA... SEMPRE!
Recordo ainda... E
nada mais me importa...
Aqueles dias de uma
luz mansa
Algum brinquedo novo à
minha porta
Mas veio um vento de
desesperança
Soprando cinzas pela
noite morta!
E eu pendurei na
galharia torta
Todos os meus brinquedos
de criança...
Estrada afora após
segui... Mas aí,
Embora idade e senso
eu aparente,
Não vos iluda o que
aqui vai.
Eu quero meus
brinquedos novamente!
Sou um pobre menino...
Acreditai...
Que envelheceu, um dia
de repente!...
Imagem: Google
sexta-feira, 16 de maio de 2014
BRINCAR NA VIDA... BRINCAR COM A VIDA...
Brincar faz parte da
vida. Aliás, é essencial para a vida... É necessária, tanto quanto é um
direito. Especialmente as crianças. Estas aprendem brincando... Ou, melhor,
brincando aprendem...
O brincar e as brincadeiras
favorecem a socialização e a interação das crianças com o meio e com as outras
crianças. Com os adultos também.
O espírito da
brincadeira deve acompanhar as pessoas ao longo da vida. Faz as pessoas
simpáticas, empáticas, acessíveis. Pessoas assim fazem a alegria do ambiente,
tornam as horas agradáveis e até roubam a cena.
Porém, alguns cuidados
são necessários. Brincadeira sim, irresponsabilidade não! As brincadeiras, em
momentos errados, podem ser sinônimas de irresponsabilidade, de prodigalidade.
Há um aspecto jurídico
que envolve as pessoas pródigas. Elas são esbanjadoras, gastam mais do que
possuem ou necessitam. Generosas demais se despojam daquilo que possuem. Elas
são consideradas incapazes pela justiça e impedidas de alguns atos na vida. Não
inspiram confiança... Isso é muito sério.
Não se brinca com os
sentimentos alheios. Sentimentos feridos deixam marcas indeléveis, machucando
definitivamente as almas das pessoas. Geram infelicidades.
Brincar no durante o
trabalho pode causar prejuízos às empresas e custar o seu emprego.
Brincar ao volante se
sujeita a acidentes, comprometendo vidas.
Brincar em
determinadas situações, menosprezar avisos, orientações e conselhos, causará
prejuízos às próprias pessoas e aos outros. Exemplo? Desprezar os avisos de
presença de tubarões na praia e avançar mar adentro.
Brincar com decisões
sérias pode ser o divisor de águas entre a alegria e a tristeza, a entre a
felicidade e a infelicidade... Não se pode errar quando se trata de decisões
definitivas...
É muito legal ser uma
pessoa alegre, brincalhona. É também muito importante ser sério no momento em
que se deve ser sério.
A vida é assim... É
bela e vale a pena ser vivida, com alegria, determinação e muita, muita
responsabilidade.
Imagem: Google
quarta-feira, 14 de maio de 2014
NASCER DE NOVO
Quantas vezes ouvimos esta frase: “Ele nasceu de novo...”
Nasceu de novo porque
sobreviveu a um acidente grave. Nasceu de novo porque superou uma doença também
muito grave... Nasceu de novo porque encontrou o amor de sua vida... Nasceu de novo
porque voltou para casa, como filho pródigo, voltou para casa após jogar tudo
fora... Nasceu de novo porque deixou uma vida mundana, de erros, e aderiu a uma
religião e passou a regrar a sua conduta. Nasceu de novo porque conseguiu sair
do mundo das drogas...
Tanta gente nasce de
novo, quer tenham fé ou não... Como tanta gente não tem o mesmo destino, pois
não conseguem enxergar óbvio, a realidade que todo mundo vê e ele não.
Existe um texto
bíblico a respeito e o cara ficou embascado quando Jesus disse-lhe para nascer
de novo (isto é, mudar de vida). Ele (Nicodemos, líder dos fariseus) começou a
imaginar que deveria voltar ao ventre de sua mãe... Quanta ignorância. E isso
aconteceu naquele tempo e acontece hoje! As pessoas não entendem ou fazem de conta
que não entendem. Preferem a morte...
Mensagem de John
Lennon: “Quando fizer algo nobre e belo e
ninguém notar, não fique. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e, no
entanto, a maioria da platéia ainda dorme”.
Ou está morta...
Na verdade, todos,
indistintamente todos que acordam de manhã, após uma noite de sono (boa ou má),
nascem de novo. Dizemos que acordam... Quantos não acordam, morrem dormindo!
Portanto, a cada
amanhecer, a cada “nascer de novo”, é uma nova oportunidade para mudar de vida,
fazer a diferença, escrever novos capítulos da sua história.
Fechamos com as
palavras de Augusto Cury: “Jamais desista
das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus
sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo
imperdível”.
Você que acabou de ler
este texto só pode fazê-lo porque nasceu de novo, está vivo! Portanto, a vida,
a alegria, o amigos, a felicidade lhe esperam!
Imagem: Google
DESERTOS E OASIS
Desertos são regiões
da terra onde as chuvas são raras ou inexistentes, o solo é dominado pela areia
e a vida animal e vegetal é praticamente inexistente. Muito menos para a vida
humana. Quase 20% da superfície continental do planeta é desértica. Os desertos
podem esconder em seu interior muitas riquezas, por isso eles são muito
disputados politicamente. Mas isso não nos interessa... Interessa mesmo os seus
simbolismos, pois os desertos acontecem intensamente na vida humana.
E haja desertos...
(Que na sua origem grega significa “abandono!)
Quem está no meio do
nada, está no deserto. Quem vive uma intensa solidão ou abandono ou um longo
período de dificuldades, está vivendo um “deserto”... E cheio de tempestades
(de areia).
Um professor que em
sua aula não há interessados, uns dormem, outros ouvem música, outros namoram
ou estudam disciplinas diferentes, também está num deserto.
Numa rua, praia,
praça, abandonadas, estamos caminhando num deserto. Os desertos escondem muitos
perigos. Quem está num deles ou vivendo um deles, precisam urgentemente
encontrar um Oasis.
Oasis são regiões no
meio dos desertos que são dotadas de vegetação natural e água potável,
sinônimos de vida. São essenciais para apoio às rotas, especialmente de
caravaneiros que cruzam os desertos. Na vida os Oasis são os apoios que
acontecem ou que surgem para salvar ou resgatar pessoas que estão vivendo os
seus desertos.
Quando físicos
(geográficos) são definitivos. Os Oasis sobrevivem e se os homens não cuidar
deles, podem desaparecer.
Na vida os desertos
são relativos, porém, igualmente tempestuosos. Eles podem ter fim, são
transformáveis. Mutáveis, dependendo da disposição de luta de quem os estão
vivendo.
Muitas religiões
recomendam a prática de retiros solitários, chamados de “desertos” para
momentos de reflexão e retomada de vida.
Assim, quando alguém se
encontra no meio do nada, e no meio do nada se encontra, ou se reencontra, se
reconhece, se transforma e assume uma nova vida.
Para um barco que não
tem rumo, qualquer vento serve. Não deve ser assim, A solidão é necessária... A
luta essencial... Saber aonde se quer chegar, fundamental.
Os Oasis são
essenciais para quem está no deserto. Assim como os desertos, eles estão dentro
de cada um. É um sonho, um objetivo, uma meta, um merecimento.
Imagem: Facebook
terça-feira, 13 de maio de 2014
QUEM VÊ CARA VÊ CORAÇÃO?
Há no coração humano
um espaço que ninguém tem acesso, menos a própria pessoa e Deus. Aliás, esta é,
segundo alguns filósofos, uma das provas que Deus existe.
Portanto, é arriscado
o exercício de adivinhação, do tipo “eu sei o que você está sentindo”. Não, não
sabe... E é uma grande furada dar conselhos sem conhecer mais profundamente a
pessoa, sua história de vida, seus dramas, suas derrotas, suas vitórias, suas
decepções e suas alegrias.
Há muita prepotência e
arrogância espalhadas por aí. Donos absolutos da verdade. Ao impor suas
idéias cometem injustiças e ferem ainda mais o coração sofrido das pessoas.
“Quem vê cara não vê coração”
(Dito popular, autor
desconhecido).
Uma pessoa pode estar
numa roda de amigos, conversando animadamente, mas seus olhos de vez em quando
se perdem no horizonte, deixando transparecer dor, angústia, ansiedade,
sofrimento. Uma vez em casa, é plena de incertezas e seus olhos nadam em
lágrimas. É síndrome do palhaço, que faz a plateía rir, mas seu coração está
partido.
Todas as pessoas são
dignas de um cuidado humanizado e humanizante. É a ética do cuidado. Segundo
Leonardo Boff:
“O cuidado está ligado
essencialmente à vida, pois esta sem o cuidado, não persiste. Daí haver uma
tradição filosófica que nos vem da antiguidade (a fábula-mito 220 de Higino)
que define o ser humano como essencialmente um ser de cuidado. A ética do
cuidado protege, potencia, preserva, cura e previne. Por sua natureza não é
agressiva e quando intervém na realidade o faz tomando em consideração as
conseqüências benéficas ou maléficas da intervenção. Vale dizer, se
responsabiliza por todas as ações humanas. Cuidado e responsabilidade andam
sempre juntos”.
Só podemos pensar em
cuidar da natureza, se aprendemos a cuidar das pessoas, especialmente de quem
está próximo de nós. Cuidar é olhar as pessoas com outros olhos. É sair de si,
abandonar o egoísmo. É partilhar diálogos, tempo, consideração. É saber ouvir.
Em alguns lugares a
miséria está sendo eliminada. Porém, a modernidade gera outras formas de
miséria, de pobreza, tendo como fio condutor a falta de cuidado, o abandono.
Daí sobrevém as mazelas (drogas, vícios, dependências, depressão, doenças
psicológicas).
Portanto, antes de
julgar é preciso saber se estamos imbuídos da ética do cuidado. Por trás de uma
fisionomia calma ou da maquiagem de um palhaço, pode estar uma alma entristecida,
precisando de atenção, de cuidado.
Assim, estamos nos
aproximando da compreensão de parte do mistério do ser e da alma humana.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
UM CORAÇÃO ABERTO PARA A ALEGRIA
“Senhor, dá-me, hoje e sempre, um coração aberto para a
alegria...”.
Esta é a oração de uma
pessoa sempre feliz, A felicidade não é algo que vem de graça. Ela é
conquistada. Isto é, é fruto de uma disposição interior de oferecer (amor,
amizade, alegria, boas palavras, otimismo) antes de receber.
É muito chato estar
perto de alguém que exala pessimismo pelos poros. Pergunta-se a ela “Como vai?”
Ela responde: “Mais ou menos. Não estou bem, não.” E começa um rosário de lamentações.
É pessimismo sempre. Se
for convidada para sair, a desculpa é que “vai chover”. Não segue com um
diálogo, pois logo discorda. Não quer saber de cultura geral, de arte
(incluindo música), de política, de economia. Ah! Sim... Gosta de temas lúgubres,
tais como crimes, estupros, corrupção, maldades em geral. Pessoas assim têm uma
alegria: discutir os defeitos das outras pessoas.
Pessoas fechadas para
alegria são negativas. Negativismo atraí negativismo. É um circulo vicioso.
Onde elas colocam as mãos estragam. Até fechaduras de aço inoxidável são corroídas.
Azedas por natureza,perdem em azedume para o limão cravo.
Quando são instigadas
a relatar suas vidas, sai de baixo. Só tragédia. São extremamente carentes e
querem chamar a atenção, ser o centro de tudo, das conversas, do mundo,
enfim... Arrogantes, tediosas, entediantes e solitárias, quanto menos enxergam
sua realidade, mais se afundam no poço da solidão.
São pessoas frágeis,
incapazes de lutar, impossíveis de serem ajudadas.
Como esperar que pessoas
com tais características, por exemplo, encontrem outras pessoas que queiram
conviver com elas, numa relação a dois? Quem terá a capacidade de permanecer ao
lado dela? Se isso acontecer, seria bom examinar o seu estando mental... Ou ser
muito mais carente...
Com as pessoas com o
coração aberto para a alegria tudo diferente. Ainda que as dificuldades sejam
muitas, a maneira de encarar as realidades, tendo como base o otimismo, a fé, a
vontade de lutar, reforçam as possibilidades de vitórias. O mundo é mais
bonito, florido, cheio de alegria. Os amigos estão por perto e por isso não
tempo nem motivos para o tédio. Agregam valor à sua vida e à vida das pessoas
que lhe cercam.
Apesar dos pesares,
pessoas assim têm muito mais possibilidades de serem felizes.
Imagem: Google
domingo, 11 de maio de 2014
MÃE,,, MÃE!
Estatura mediana, pele
clara, olhos azuis... Batalhadora! Primeiras características de uma MÃE... MÃE!
Batalhadora, sem
deixar de ser mãe e esposa. Sua cumplicidade com o marido era exemplar. Com
isso ensinou que o respeito tinha de ser a chave da convivência. O marido a
entendia muito bem. Deus o chamou muito cedo... (Pena? Ou Deus tinha algo
melhor para ele?).
Sem o marido, assumiu
a condição e pai e mãe...
No o seu trabalho, cumpria
à risca os horários, porém não se descuidava do lar, onde era a soberana, e onde
não deixava de colocar sua marca, seu senso de organização...
Visionária, enxergava
o presente, mas especialmente o futuro. Antecipava-se aos fatos, emitindo os
alertas e dando as orientações...
Acolhedora, tanta
gente sentiu o seu afago, a sua acolhida, o seu tratamento igualitário.
Educadora, jamais
deixou de ensinar aos seus filhos e a todos aqueles que estavam sob seus
cuidados. Nenhum assunto lhe era estranho e sabia tratá-lo com autoridade.
Discreta... Assim agia
para orientar os filhos, inclusive os adotivos, sem colocá-los em situações de
constrangimentos.
Olhos azuis, penetrantes,
eloqüentes. Comunicava-se apenas com eles. Seus filhos os entendiam muito bem.
Moderna, amante da
leitura, fazia questão ela e seus filhos tivessem acesso às revistas e aos
livros. Em cada quarto havia uma escrivaninha para facilitar-lhes os estudos e
as diversas leituras. Até na banca de revista tinha uma conta aberta para que
seus filhos tivessem acesso às revistas.
Seu maior sonho: ver seus
filhos formados, preparados e prontos para ter na vida.
Verdadeira, sem meias
palavras, ia direto ao assunto. Entendia claramente o que não podia deixar para
ser resolvido amanhã.
Despachada, sabia
resolver seus problemas, apenas comunicando aos filhos que, por exemplo, estava
viajando para a cidade natal e providenciar algum documento de que necessitava.
Mãe... Mãe!
Mãe assim, ao atender
ao chamado de Deus, com certeza revolucionou o céu. Com um dos seus filhos
formam uma grande dupla. Por aqui, sua presença é contínua.
Perenes sãos os seus
ensinamentos... Felizes as lembranças... Eterna a saudade.
Imagem: Google
sábado, 10 de maio de 2014
MÃE
Mãe
Teu
amor é o meu amor
Tua
paz é a minha paz
Tuas
lágrimas, minhas lágrimas
Quero
ser também o teu sorriso
Mãe
Mesmo
que chore por mim,
Ainda
te farei sorrir
Mãe
Tu
me empurras
Tu
me seguras
Tu
me levantas
Tu
me fazes colocar os pés no chão
És
um modelo de amor
Mãe
Cante
nos meus ouvidos
Mesmo
que eu esteja dormindo
Quero
sonhar um mundo novo
Mãe
Pode
haver amor maior do que...
Aquele
que dá a vida?
Zz
Zz
Imagem: Google
Assinar:
Postagens (Atom)