A vida é longa ou
curta, dependendo da maneira como a encaramos. A grande verdade é que o tempo
passa. E a velocidade desse tempo tem a ver com o momento que estamos vivendo.
Se ansiosos, esperamos algo, o tempo é eterno... Se estivermos numa boa, num bom
e alegre ambiente, o tempo é muito veloz.
E a vida é única,
vive-se ou vive-se. Quando ela terminar restará apenas o que fizemos para
marcar a nossa história. Mas a chance de permanecermos no anonimato é muito
grande. Morremos da mesma maneira como nascemos e vivemos: sem acontecer...
Principalmente quando vivemos de aparências.
Viver de aparências é
um grande risco, para não falar que é uma bobagem sem tamanho, um desperdício
de energia e de oportunidades.
Todos nós devemos
viver de acordo com as nossas premissas, com as nossas possibilidades, com as nossas
limitações.
Viver de aparência é
viver a vida dos outros... É ter outras pessoas como modelo, sem perceber que
essas pessoas são universos diferentes, com diferentes formas e expectativas em
relação às coisas, à vida, enfim. O que é bom para um, necessariamente não há
de ser bom para um número maior de pessoas. Gostos não se discutem.
Viver de aparência é
ser superficial... Não tem jeito. Não tem como a gente se aprofundar, por exemplo,
no conhecimento de assuntos para os quais não estamos preparados, ou não se
coaduna com a nossa formação e interesse. As conversas não passam de
futilidades, banalidades, inutilidades.
Viver de aparências é
ser artificial... É aquela pessoa que esconde sua verdadeira identidade,
portanto é falsa... E as conversas são plenas de subterfúgios, as opiniões são
vazias e muitas vezes nada tem a ver com o assunto que está rolando naquela
hora. Desviam as conversas, tornando-se desagradáveis.
Portanto, viver de
aparências é desempenhar um papel social para o qual não estamos preparados,
refletindo nos ambientes que freqüentamos, no trabalho principalmente. É sermos,
no mínimo, medíocres.
As pessoas verdadeiras
não combinam com pessoas que mentem. Não se misturam, logo se percebem. Quem vive
de aparências não respeita sua essência nem o verdadeiro sentido de sua vida. Conhecem
seu potencial e estão prontas para aproveitar as oportunidades que a vida
oferece.
Sorte não existe. O
que existe, e muitos confundem com sorte, é estar preparado, estar no lugar
certo e na hora certa. Apenas isso.
Para superar essa
péssima característica de viver de aparências, é preciso aprender a dialogar
com o seu coração, dar ouvidos às intuições e não dar importância às opiniões
alheias.
Só assim é possível
descobrir o caminho da vida que leve a concretização dos sonhos e encontrar a
felicidade, sintetizada na fórmula: realização pessoal + realização
profissional.
Imagem: Google
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