Magdalena Carmem Frieda Kahlo y Calderón (foto), nasceu em 06 de Julho de 1907, em Coyaocán, próximo à Cidade do México. Era a terceira filha (entre quatro) de Guilhermo Kahlo e Matilde Gonzáles y Calderón. Tinha mais duas meio-irmãs, ambas mais velhas.
Em 1913, aos seis anos
de idade, Frida contraiu poliomielite, a primeira de uma longa série de
doenças, lesões e cirurgias. A paralisia infantil deixou como sequela uma lesão no pé direito o que lhe rendeu o apelido de “Frida pata de palo” (Frida perna
de pau).
Entre os anos de 1922
e 1925 frequentou a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal e tem
aulas de desenho em modelagem e aprendeu a técnica da gravura com Fernando
Fernandez. Ainda em 1925 sofreu um grave acidente de carro, razão pela qual
permaneceu um longo período em convalescença. Foi durante esse período que
começou pintar.
Em 1928, conheceu o
pintor Diego Rivera, com quem se casou no ano seguinte. Sob a influência de
Rivera passou a empregar em suas obras zonas de cor amplas e simples. Frida procurou
impregnar em sua arte a identidade nacional de seu país, pintando temas
folclóricos e arte popular do México.
Entre os anos de 1930
e 1933 viveu em Nova Iorque e Detroit. Entre 1937 e 1938, acolheu em sua casa
de Coyoacán, o político russo Trotski com quem manteve um romance.
Frida percebeu que
Rivera tinha relacionamento de longa data com sua irmã mais nova, Cristina.
Esta teve seis filhos do ex-marido. Frida jamais o perdoou. Mas volta a unir-se
a ele em 1940, união tão tempestuosa quanto a primeira.
Nunca teve filhos,
apesar de engravidado algumas vezes. Tentou suicídio várias vezes. Em 13 de
Julho de 1954 foi encontrada morta e seu atestado de óbito deu “embolia
pulmonar” como causa mortis.
Entretanto não se descarta a hipótese de que ela tenha falecido em decorrência
de overdose dos medicamentos que tomava.
Uma nota em seu diário
diz o seguinte: “Espero que minha partida
seja feliz, e espero nunca mais regressar – Frida”.
Há também outra
hipótese sobre a sua morte: com base na autópsia no corpo de Frida, os legistas
sugerem que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido.
Aliás, Diego Rivera
registrou em sua autobiografia que o dia do falecimento de Frida Kahlo foi o “mais trágico de sua vida”.
Vídeo: Youtube
Imagem: Google
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