O encontro de uma
amizade verdadeira é um grande mistério, um desafio. Não tem como prever, muito
menos planejar. É absolutamente incerto.
Só mesmo o tempo que a
tudo responde, que tudo resolve, que tudo conserta, pode revelar quem é quem em
nossas amizades.
A amizade verdadeira
permanece, nos acompanha a vida inteira, mesmo que em determinadas situações e
circunstâncias as pessoas se afastam fisicamente e vão, por exemplo, morar
longe. Mas hoje há infinitos meios de comunicação para aproximar ou reaproximar
os amigos. Os amigos verdadeiros são como sol: mesmo em dia nublado, sabemos
que ele está lá.
A amizade verdadeira
faz com que as pessoas apareçam nos momentos bons e principalmente nos ruins,
quando o ombro amigo fala mais alto. O abraço amigo é mais eloqüente que um
conjunto de palavras feitas de jargões repetitivos.
Por outro lado, a
amizade circunstancial é de conveniência, pois permanece enquanto for útil e
houver o interesse. Esse tipo de amizade morre na primeira dificuldade. Amizade
que acabou é amizade que nunca foi.
Três frases (estão na
internet):
“As amizades que se fundam a partir
do interesse, por interesse terminam” - Antonio Guevara
“O interesse forma as amizades, o
interesse dissolve-as” - Marquês Maricá
“Amizade falsa é aquela apenas por
interesse; quando consegue o que quer se afasta, como se nada houvesse” –
Isaías Barbosa
Infelizmente é muito
difícil detectar logo de cara se uma amizade é falsa ou verdadeira. Como foi
dito só o tempo dirá. A menos que a pessoa que está se aproximando tenha o seu
histórico conhecido. Geralmente as pessoas arrogantes e autoritárias são
solitárias ou tem poucos amigos. Estas são descartáveis de pronto (...Ou de
cara!)
E quando percebemos
que uma amizade atual não é verdadeira é movida apenas por interesse? Se tal
pessoa nos é importante, e realmente gostamos dela, o jeito é a transparência.
Abrir o jogo e através do diálogo tentar mudá-la. Se ela se mostrar irredutível
e reticente, o negócio é o afastamento... Antes que uma decepção maior
aconteça.
O interesse acima da
amizade é para os mesquinhos, para os pobres de espírito.
Hoje, as coisas devem
ser mais ou menos assim: pé atrás com as novas amizades, dar tempo a elas, sem
confiar demais e ficar atento aos gestos.
As atuais devem ser
verdadeiras (tomara...), pois permanecem. E as falsas já se foram, pois nos
livramos delas...
E bola p’ra frente!
Antes só que mal acompanhado...
Imagem: Google
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