Devemos responder já?
Bem, vamos esperar um pouco...
Muitas pessoas se
instalam em sua zona de conforto, principalmente a espiritual e de lá não sai
de jeito nenhum. Não amadurecem, não
crescem, permanecem infantilizados, achando que continuarão a receber
atenção a vida inteira e não assumindo as responsabilidades à vida.
Pessoas mimadas... Se o
foram na infância, acham que dêem continuar assim. Se por uma razão ou por outra perceberam que
é bom serem mimadas e optam por essa postura, assim o fazem.
Pelo sim, pelo não,
são pessoas inseguras, chatas, choronas, reclamonas, tímidas, recolhidas,
introvertidas e não dão um único passo à frente, sem o aval de alguém. A
convivência com elas são “um saco”. Os
casamentos não duram, as amizades não permanecem, não concluem estudos, mesmo
iniciando vários, não permanecem nos empregos.
Pessoas inseguras de
suas capacidades e potencialidades não constroem uma carreira profissional
sólida. A marca de suas vidas é a mesmice.
Uma carreira
profissional só se solidifica com a empregabilidade, que é a soma da descoberta
da vocação, mais a capacitação, mais o profissionalismo, mais a tenacidade e
mais a vontade, menos a infantilidade.
Há um momento da vida
que é preciso “desmamar”. Nossas mães
estão sempre dispostas a nos proteger... A decisão de “voar” é nossa, dos
filhos, como os filhotes da água que mergulham no precipício, sabendo voar ou
não. E as águias sobrevivem ao “sobressalto” porque acreditam de suas
capacidades e potencialidades intrínsecas.
Portanto, se a decisão
de desmamar é nossa, se a descoberta da nossa vocação é nossa (perdoem-nos a
redundância), a vontade de ir em frente é nossa... Tudo é nosso... Os
sentimentos também são nossos...
Somos donos do que
sentimos... Do que fazemos, das decisões, das consequências dos nossos atos...
Até mesmo da solidão em que nos encontramos nos momentos mais decisivos de
nossas vidas.
Não há nada mais
dolorido do que aquele momento solitário da tomada de uma decisão que vai mudar
a nossa vida para sempre. Não adianta,
ninguém vai nos ajudar... Pode, sim, pessoas cobrarem de nós se a decisão der errado. Na verdade
temos que tentar. “Tentar não significa
que a gente vai conseguir; o problema é que todos que conseguiram foi porque
tentaram” (Alguém já disse isso, desconhecemos o autor), Há, também, o risco de comemorarmos sozinhos nossas vitórias... Se ao lado da pessoa amada isso é o suficiente...
Vamos começar a
reavaliar nossa postura em relação aos nossos sentimentos e, depois, descobrir
em que posição estamos na caminhada da vida. Se ainda estamos no “bebê conforto” ou
dando os primeiros passos rumo à nossa felicidade.
Janeiro ainda não
terminou, portanto estamos no limiar de 2015... Vamos comer castanhas longe
daqui?
Imagem: Google
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