(“Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1316
empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial”.)
Difícil saber hoje
quem manda no mundo. Uma viagem à História da Humanidade nos mostra que ela
sempre teve um centro de poder, ou vários centros de poder. Havia uma
referência.
Na Pré-História e nos
primeiros tempos da civilização os poderes eram disseminados. Mais tarde
começou a centralização. Os gregos, apesar das Cidades-Estados se expandiram. A
Guerra de Tróia, famosa no cinema foi um episódio da expansão grega. Em alguns
momentos emergiam grandes líderes que levaram as fronteiras de suas terras para
bem longe.
Não temos espaço
suficiente para enumerá-los. Os egípcios, os fenícios, os chineses, os árabes
constituíram impérios com enormes territórios, como os Romanos. Carlos V, Rei
da Espanha e imperador do Sacro-Império Romano Germânico, dizia que em suas
terras o “sol não se punha”, pois as
mesmas abrangiam desde o norte da Europa, passava pela Espanha, Américas do
Norte (Flórida), Central e do Sul.
Napoleão Bonaparte é
um exemplo clássico. A expansão Européia rumo à África e à Ásia e outro.
Contra essas
autoridades imperiais as sociedades dominadas sempre reagiram e num dado
momento solaparam o poder delas e os impérios ruíram. Revoltas, idéias e
guerras foram instrumentos utilizados, os quais a própria História registra.
O grande evento que
moldou a condição humana e impacta terrivelmente hoje foi o surgimento do
Capitalismo. Uns contra outros a favor (a discussão vai longe), o certo é que
vivemos o auge do Capitalismo Consumista.
O marxismo foi uma
tentativa de barrá-lo. A queda do muro de Berlim, em 1989 abriu caminho para
que o Capitalismo passasse a reinar incólume sobre a humanidade. A ideologia
política de Marx morreu em 1989.
O poder econômico do
Capitalismo completou sua evolução política, iniciada na Revolução Francesa, a
Revolução Burguesa e Capitalista por excelência.
Hoje a geopolítica
determina poderes políticos locais submissos ao poder econômico global.
Há os conglomerados
empresariais. Empresas Holdings, cujos donos são multibilionários, que são também
proprietários dos meios de comunicação (rádios, jornais, redes de TV e
provedores de internet), suas empresas são patrocinadoras desses meios de
comunicação, financiam as campanhas políticas... Portanto, têm tudo na mão, até
a justiça.
A coisa funciona
assim: uma empresa detém 10% das ações de outra, que detêm tantos % de outra e
assim por diante. Todos são donos de todos. E ninguém sabe exatamente onde está
o mandatário geral. Eles também fabricam armas... Por isso há sempre uma guerra
em algum lugar.
O terrorismo, os
golpes de estados, o abandono da África, as doenças insurgentes (como o Ebola),
são sinais de que a sociedade e a natureza ainda não estão totalmente submissas
a esses “patrões” invisíveis.
Imagem: Google
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