Domingo,
final de tarde... Fim de jogo... Fim de viagem... Inicio daqueles enfadonhos
programas que marcam o final da semana (ou inicio da nova semana?)... Ressaca
praticamente curada... A animação recente dá lugar ao tédio (ainda não vivido)
Eis que
no horizonte está a Segunda-Feira... Para uns alegria, para outros tristeza...
É a síndrome da Segunda-Feira.
Há os
entusiasmados, ávidos por demonstrar e desenvolver ainda mais os seus talentos.
Querem crescer no emprego e na vida. Praticamente não se desligou no final de
semana, só pensando nos projetos, nas soluções e em apresentá-los aos seus
colegas e superiores.
Gente jovem, da Geração Y, superativos, inquietos,
intrépidos, tratores em termos de ideias e vontade de trabalhar... E de
Vencer...
As
empresas, as holdings, as grandes corporações gostam dessa gente, que não raras
vezes são mão de obra baratas... Mas sabem também que são aves prontas para
voar e alcançar novos horizontes. Os head-hunters fazem a festa com esses malucos...
Por
outro lado há os que se arrastam e transformam a segunda-feira, a antessala do
inferno... Não só a segunda, como a terça, a quarta, a quinta... Só melhoram
mesmo no casual day da sexta-feira.
São
pessoas que estão cansadas dessa vida de mesmice: mesma empresa, mesmo
trabalho, mesmo caminho, mesmo salário, mesmas pessoas, mesmos chefes e
secretárias ranhetas, mas reclamações.
Pessoas
que nada fazem para obter um up grade na vida. Não estudam, não leem, não
viajam, participam de igreja, de clube, de debates, congressos, reuniões
sociais. Em casa são um peso (as esposas e/ou maridos odeiam os finais de
semana por sua causa). O controle remoto da TV sofre em suas mãos...
É a
síndrome da segunda-feira...
Ela nos
faz refletir. Os consultores de autoajuda insistem que “viver é trabalhar” e que o trabalho consume “grande parte de sua vida, e a melhor parte”... Se isso é verdade,
há que fazer do trabalho um momento feliz... Nada de exageros, o equilíbrio é o
melhor caminho... Não fazer do trabalho a essência e loucura da vida nem a
makor tragédia humana da história.
O
trabalho é necessário para a realização pessoal e profissional da pessoa. E uma
boa semana de trabalho começa na Segunda-feira, com direito ao soborô do
domingo.
Aos que
acham a segunda-feira o inicio da tortura semanal, um conselho: é bom repensar
a perspectiva de vida e levar um choque de atitude. Mudar ou mudar... O mundo
muda... As coisas mudam... Os sentimentos também... Os da geração Y estão
vindos como um rolo compressor...
De repente,
os que se arrastam por aí, quando se derem conta, estarão literalmente só...
Sem emprego, sem amigos, sem amor... E um salário pífio, que serve apenas para sobreviver...
Imagem:
Google
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