segunda-feira, 17 de março de 2014

AUTOCRÍTICA: O ENFRENTAMENTO DE NÓS MESMOS




Miramo-nos no espelho pelo menos uma vez por dia. Analisamos todos os aspectos de nossa aparência física, desde os cabelos até os pés. Dependendo do tempo disponível fazemos análises mais ou menos aprofundadas. Verificamos o penteado, as sobrancelhas, as olheiras se estão acentuadas ou não, os cravos, as espinhas, as roupas se realmente estão combinando ou estão de acordo com o clima do dia. Fazemos uma análise ou uma autocrítica do nosso aspecto externo.

Se estamos amuados, se dormimos mal, se vivenciamos pesadelos, as preocupações são nossas prioridades... E mesmo se o tempo está chuvoso... Tudo isso afeta o nosso humor e a dificuldade de acertamos o nosso visual é maior. Então, o dia já não começa bem...

Essa autocrítica fazemos diariamente... E determina ações práticas como cortar ou pintar o cabelo, comprar peças novas de roupas, cuidar das unhas, das medidas...

Contudo, outra análise precisamos fazer periodicamente: o nosso interior, as nossas premissas, os nossos valores, as nossas atitudes, as perdas e ganhos da nossa vida social.

Não é um momento fácil o enfrentamento de nós mesmos, de cara limpa. É preciso coragem, pois a nossa tendência é a de nos sentirmos seguros das nossas opiniões, das nossas idéias, as nossas posturas.

Muitas vezes nem nos preocupamos se em algum momento ferimos sentimentos de pessoas que estão ao nosso redor. Ou traímos a sua confiança, ou não demos a devida atenção a alguma situação de necessidade que um dos nossos amigos acaso esteja passando.

Segundo Mario Sergio Cortella, “crítica é separação. Fazer uma escolha entre o eu serve e o que não serve” (*).

Portanto, fazer uma autocrítica, tanto quanto a análise do nosso exterior, é fazer uma “varredura” em nosso interior, limpá-lo, separar o lixo e, assim nos tornar cada vez melhores.

(*) Frase do livro “Pensar bem nos faz bem” (Página116) – Mario Sergio Cortella – Editora Vozes.


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