segunda-feira, 31 de março de 2014

PERFUME



Um dos cinco sentidos com os quais as pessoas se comunicam com o mundo externo e que tem sua função também primordial à manutenção da vida é o olfato. É através dele que se sente o mal cheiro, identificando, por exemplo, produtos estragados que fazem mal à saúde.

Na pré-história os nossos ancestrais percebiam a presença de predadores sentido os seus “cheiros”, quando não podiam vê-los. Foi, também, com o olfato que eles perceberam que algumas plantas exalavam “cheiros” diferentes, que faziam bem e causam uma sensação até então desconhecida de bem-estar. Foi assim que nasceu o uso do perfume, primeiro em rituais místicos nos quais se queimavam essas plantas em oferendas aos deuses, daí a origem do nome per fumum, isto é, por meio da fumaça.

O olfato está intimamente ligado às emoções. Com isso os cheiros ruins e as fragrâncias agradáveis sempre mexeram com a sensibilidade das pessoas, ora afastando ora aproximando-as.

Assim, ao longo da história a relação das pessoas com os aromas agradáveis ao olfato foi se aprimorando. Os reis e sua turma, não muito afeitos aos banhos, usavam os óleos e ungüentos para alívio dos desagradáveis odores oriundos da falta de higiene.

E foi com a industrialização, a partir do Século XIX, que surgiu uma importante parceria entre perfume e moda que se mantém até hoje e cada vez mais ganhando importância para a vida das pessoas, determinando, inclusive, comportamentos.

Hoje se percebe que uma pessoa delicada, fina, educada, de boa índole, de formação humanística, usa perfumes também suaves, delicados, que fazem bem a elas próprias, às pessoas que estão próximas e aos ambientes que freqüentam. São sobretudo discretas.

Já as pessoas grosseiras, arrogantes, autoritárias, egoístas, centralizadoras, tendem usar perfumes mais fortes, agressivos, no sentido de se impor perante aos demais. Pessoas assim, mesmo que usem perfumes suaves, amenos, não conseguem ser agradáveis.

E é tão séria essa opção por certos tipos de perfumes e suas fragrâncias que pode gerar nela mesma e noutras mais sensíveis, sensações muito desagradáveis, como alergias, com erupções na pele e até enjôos, tonturas e vômitos.

Pois então que fique o alerta. Os perfumes podem afetar as relações humanas. Precisam ser pesquisados e adequados ao tipo de pele, às questões endocrinológicas hormonais e às características da personalidade. Cuidado também com a origem e fabricação.

O perfume é um cartão de visita...


Imagem: Google






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