terça-feira, 11 de março de 2014

TENTAÇÕES

Humanas tentações...

O ser humano é movido por sonhos. Aquele que não sonha não evolui, não cresce. Cresce física e biologicamente, mas não mentalmente. Quando nasce, filosoficamente é uma “tabua rasa”, isto é, nada tem a não ser a sua herança biológica ou genética que irá se desenvolver o não.

Entretanto, será no ambiente que ele crescer que ele se formará para a vida. Dependerá de sua família, de seu meio social, das tradições culturais religiosas e políticas para construir suas premissas e seus paradigmas que nortearão seu “modus vivendi” e sua maneira de pensar diante das reais condições com as quais de defrontará ao longo da sua história.

Alguns aspectos ou características lhe serão inerentes: as ambições, os sonhos, a vontade de “ter” (que hoje vem antes do desejo de “ser”), sobretudo o desejo, mais do que justo, de ser feliz, realizar-se profissionalmente e ganhar o mundo...

Tudo lindo, tudo maravilhoso... E é assim mesmo que deve acontecer. O ser humano nasce para “construir uma história” e não para o anonimato. Mas aí moram alguns perigos. A realização dos sonhos deve partir de um patamar de humildade, de esforço próprio, não se servir de outras pessoas como escadas, não humilhar... A sua estrada deverá ser marcada por rastros de bondade, de amor, de amizades, de abraços, de acolhimentos, de simpatia e empatia...

Então, chega-se ao perigo maior: as tentações. Tentações do poder, do poder político, do poder econômico, do poder do machismo, da arrogância, da superioridade. Mario Sergio Cortella prega que “...O conhecimento humano é para encantar as pessoas e não para humilhá-las”. Belas e sábias palavras,

O sonho do poder também é inerente à alma humana. É tão chato ouvir pessoas que são arrogantes, falam com superioridade, contam vantagem e não dão a mínima chance ao seu interlocutor.  A conversa se transforma num monólogo no mínimo enfadonho. E as pessoas não vêem a hora disso  acabar. Alguém disse no passado: “Uma boa maneira de acabar com uma conversa indesejável é concordar com seu interlocutor”. São pessoas tristes e não se dão conta da origem de sua tristeza.

Por outro lado é sadio e maravilhoso com pessoas que sabidamente é superior em cultura, conhecimento geral e em poder econômico, mas tem a humildade de se igualar aos demais e desenvolver um relacionamento democrático onde todos falam e são ouvidos. O encontro é animado, o tempo passa depressa e todos lamentam com um “Ah! Pena que acabou... Estava tão bom!”

Essa é a diferença... Uns pensam que são donos das situações e acham que agradam. Outros dominam a si mesmos, vencem as tentações vivem cercados de amigos e são mais felizes, com certeza.


imagem: Google














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