segunda-feira, 15 de setembro de 2014

AMBIÇÃO


“Veni, vidi, vici”... (Vim, vi, venci) Frase histórica de Julio César, quando ainda era General Romano, no ano de 47 a.C., após a Batalha de Zela, durante a guerra civil que acontecia em Roma naquela época. Foi um forte recado aos senadores romanos dando conta que ele realmente não estava brincado com sua ambição de dominar Roma e se transformar num dos maiores imperadores da História, levando suas fronteiras para terras distantes, escravizando os povos e transferindo suas riquezas para a sua capital. Ambição, pura ambição...

A história registra os grandes heróis nacionais, cantados em prosa e versos como heróis de seus povos. Porém um estudo mais detalhado de suas biografias revelam ações e atitudes marcadas pela a ambição desmedida e maléfica para um grande número de pessoas.

A ambição pode ser definida como o desejo intenso e desmedido pelo poder, pelo dinheiro, por bens materiais, tendo como característica a obstinação intensa para conseguir esses objetivos.

A ambição é que move a vida. Ela, na medida certa, pautada pela ética, é necessária, pois do contrário, uma pessoa sem o mínimo de ambição, não luta, não estuda, não trabalha, não corre atrás de pelo menos a uma sobrevivência digna.

Entretanto, não raras vezes a ambição, como dissemos, é desmedida, isto é, extrapola a ética, a moral e desrespeita os valores humanos. Uns, na busca cega pelos objetivos, não se importam com as pessoas, isto é, para pisam nelas, as fazem sofrer. É o sucesso, pelo sucesso e pronto! A ambição cega e mata.

Nas grandes corporações é muito comum aprendizes usarem as relações com empregados antigos para transformar os conhecimentos teóricos obtidos nas escolas profissionalizantes ou técnicas, em conhecimentos práticos. Logo em seguida “mexem os pausinhos” para galgar postos hierárquicos e depois simplesmente “ferram” aqueles que os ensinaram e os ajudaram. Mais uma vez a ambição falando mais alto.

E assim também pela vida afora. Sociedades de negócio que são formadas e um dos sócios engole o outro e elas acabam com um por cima e o outro por baixo (quando não, na miséria!) Assim ocorre com amizades interesseiras que terminam quando os “interesses” são obtidos. Muitos ficam no prejuízo.

A ambição azeda, isto é, prejudica, atrapalha, destrói, todos os relacionamentos. E faz a diferença: glórias de uns para a desgraça de outros. Vale mesmo o equilíbrio.



Imagem: Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário