segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ELEIÇÕES... UMA CONTRIBUIÇÃO


Isso não é novidade... Os políticos estão “bombando”... E martelando a nossa cabeça. Vote em mim! Vote em mim! Vote em mim!

Sim, vamos participar das próximas eleições, pois votar é obrigatório! Os políticos têm certeza do nosso voto. Está certo que boa parte de nós eleitores deixaremos de comparecer às urnas ou votaremos nulo ou branco.

O que pouca gente sabe é que votar é um direito. Desde que a Democracia Direta, tal e qual foi criada em Atenas, na Grécia Antiga, tornou-se inviável, a solução foram as eleições através das quais se elegeriam os “representantes” do povo, surgindo, então a Democracia Indireta.

É bom lembrar que os governantes e os legisladores não surgiram antes do povo. Este, originalmente precisando de organização, de liderança delega a alguém que tem capacidade para exercer essa função. Criam-se os sistemas de governo, as leis para regular o funcionamento da sociedade, às quais todos têm o dever de obedecer, pois foram criados exatamente por aqueles “delegados”. As devem ser iguais e aplicáveis a todos indistintamente. Não deve haver privilegiados.

Quase ninguém sabe disso. As mensagens que os políticos passam é que eles são os protetores e condutores do povo. É o mesmo discurso dos grandes ditadores ao longo da História.

A arte de inverter esses valores chama-se “Populismo”, muito praticado no Brasil a partir dos Anos 30, mas também em países, como Itália (com o Fascismo) e na Alemanha (com o Nazismo) e em outros como a Argentina e países recém-libertos do colonialismo da África.

O que interessa mesmo é que votar é um direito. Escolher bem os representantes é um dever. É dever porque o grande responsável pela escolha de maus representantes, não são necessariamente dos políticos, mas de quem os escolheram. Por isso antes de falar mal da política é preciso pensar na formatação do sistema político. Primeiro a mudança cultural. O conhecimento é a chave. Mas como conseguir essa mudança?

A mudança não vai acontecer agora... Nem nas próximas. Nem nas futuras. Porém nem tudo está perdido. Não está perdido se começar agora a partir da Educação. É preciso investir em Educação Política desde os primeiros anos escolares. Os atuais políticos não vão pensar nisso. É preciso exigir, de forma ordeira, ética e legal, mas exigir.

Uma criança bem orientada chama atenção do pai quando ele ultrapassa o sinal vermelho, pois ouviu isso de sua professora e naturalmente se tornará um motorista respeitador das leis. Da mesma forma a criança, se for bem orientada desde o início, se tornará também um bom eleitor e um bom político. Só então a sociedade encontrará a verdadeira paz.

Um voto não é mercadoria de troca, de escambo. Vamos ficar atentos ao “Populismo” e suas falsas promessas (ou promessas mirabolantes). Vamos conhecer a história dos candidatos, sua vida social e familiar. Onde? Nos noticiários, os mais diversos. Nos sites de ONGs que cuidam da transparência política, nos Tribunais Eleitorais e de Contas.

A mudança é para o futuro, mas começa agora!


Imagem: Google.


Nenhum comentário:

Postar um comentário