terça-feira, 23 de setembro de 2014

RASTEIRA(S)


Você á levou de alguém uma rasteira?
Você mulher gosta de usar a confortável rasteira?
Você, por acaso, já viu alguém hospitalizado usar aquela rasteira?
Você conhece alguns amimais peçonhentos que são rasteiros?

Pois é, a única coisa boa quando se fala em “rasteira”, são aquelas sandálias leves (quando de boa qualidade) que as mulheres usam num dia quente de verão. Não cansam os pés...

E tem ainda as plantas da família das Verbenácias, que se cultivam nos jardins e os enfeitam...

No mais só em pensar em “rasteira” chega a dar calafrios. No mundo de hoje as pessoas procuram levar vantagens sobre as demais, gerando um estado de tensão constante. Uns prontos para dar o bote, outros sempre atentos e com medo de levar o mesmo bote. As “cobras” estão em qualquer lugar, sempre às espreitas e espertas para atacar... E elas rastejam, portanto são rasteiras.

As pessoas enfermas e acamadas têm a alternativa de usar um recipiente para suas necessidades básicas e tais recipientes, por serem baixos, também tem o nome (ou apelido) de rasteira. Não é um boa a doença, muito menos os hospitais (Deus nos livre!).

Mas a rasteira mais nojenta, mais abominável é aquela que um amigo aplica no noutro, traindo a sua confiança, especialmente nos negócios. E quando envolvem parentes, pessoas consanguineas. Este tipo de rasteira muito se aproxima de sua definição literal, que significa “dar um trança-pé na pessoa, derrubando-a”.

E quantos acontecimentos desse tipo ocorrem a cada dia, causando infelicidades mil. E quantos não acabam em tragédia, levando o luto às famílias e as estigmatizando para o resto de suas existências.

Aplicar uma rasteira pode ter um simbolismo de esperteza, num mundo em que sobrevive o mais esperto. Lei da selva primitiva. Isso não é bom, não é legal, porque reforça a ideia de um mundo sem ética, sem respeito aos mais elementares dos valores humanos, o respeito pela vida, pela dignidade, pelo direto às relações em que impera lei do “ganha-ganha” e não do “ganha-perde”, quando um sempre leva vantagem e o outro fica com o prejuízo.

Acabar com o espírito do “levar vantagem em tudo”, significa uma nova postura diante da vida, diante das pessoas, colocando a ética acima de tudo.

Levar uma rasteira marca para sempre... Causa tragédias. É inesquecível. Portanto, é bom pensar seriamente no assunto, pois nesta vida que é única, há uma lei não escrita, mas plenamente ativa e inevitável, e tem um nome específico: LEI DO RETORNO...



Imagem: Google.

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