A vida
acontece em ciclos... Depois que nascemos, passamos aquele período em que
vivemos sob a proteção dos nossos pais, mas depois disso, e cada vez mais cedo,
passamos a viver de forma mais livre, e a fazer as nossas próprias escolhas.
Na
escola o aprendizado é grande, menos o conteúdo escolar, é claro. Mas isso é
problema das autoridades gestoras. Quem constrói esse aprendizado somos nós
mesmos, quando optamos por sermos “nerds”. O aprendizado extracurricular é
vasto. Não cabe aqui elencá-los.
Os
adolescentes se descobrem. As meninas se entusiasmam. Os meninos marcam território.
Um exemplo: Peça a um professor para separar um casalzinho que começa a se
formar numa sala de aula, para ver o que acontece. O menino vira “bicho”. É que
ele já marcou o seu território. Ambos, ele e ela, querem “se aparecer”. Cada
qual com os seus motivos específicos.
E assim
segue a vida. Os “nerds” dedicados aos estudos, obtendo os melhores resultados,
construindo os melhores futuros. Os demais, aprontando, vivendo intensamente,
correndo “os perigos inerentes à idade”, tais como drogas, gravidez indesejada,
desemprego, passar de ano sem nada saber, ou mesmo fazendo de tudo para
permanecer o mais tempo possível na escola, para “cumprir sua missão”.
Uns
procuram viver a vida de forma natural, buscar seus objetivos com seus próprios
esforços, de forma madura, consciente... Outros, mercê das venturas e
desventuras, não crescem e permanecem infantilizados e tentam compensar essas
lacunas, querendo se aparecer e fazer coisas para impressionar as demais
pessoas.
Com o
tempo a vida vai ensinando, desconstruindo e reconstruindo vivências...
O tempo
nos ensina que vale mais construir uma história e contribuir para o mundo se tornar
melhor, fazer a diferença, se não para um grupo, pelo menos para alguém.
E fazer
a diferença não é marcar território, querer se aparecer, mostrar nossa
pretensiosa superioridade, com isso, ter nossa presença notada por todos. É,
sim, vivermos de tal forma, tratar as pessoas de tal forma, dar exemplos de
sobriedade de tal forma, ser éticos de tal forma, que nossa ausência seja
sentida.
...E
assim mais um ciclo se fecha!
Imagem:
Google
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