Isso não é novidade...
Os políticos estão “bombando”... E martelando a nossa cabeça. Vote em mim! Vote em mim! Vote em mim!
Sim, vamos participar
das próximas eleições, pois votar é obrigatório! Os políticos têm certeza do nosso
voto. Está certo que boa parte de nós eleitores deixaremos de comparecer às
urnas ou votaremos nulo ou branco.
O que pouca gente sabe
é que votar é um direito. Desde que a Democracia Direta, tal e qual foi criada
em Atenas, na Grécia Antiga, tornou-se inviável, a solução foram as eleições
através das quais se elegeriam os “representantes” do povo, surgindo, então a
Democracia Indireta.
É bom lembrar que os
governantes e os legisladores não surgiram antes do povo. Este, originalmente
precisando de organização, de liderança delega a alguém que tem capacidade para
exercer essa função. Criam-se os sistemas de governo, as leis para regular o
funcionamento da sociedade, às quais todos têm o dever de obedecer, pois foram
criados exatamente por aqueles “delegados”. As devem ser iguais e aplicáveis a
todos indistintamente. Não deve haver privilegiados.
Quase ninguém sabe
disso. As mensagens que os políticos passam é que eles são os protetores e
condutores do povo. É o mesmo discurso dos grandes ditadores ao longo da História.
A arte de inverter
esses valores chama-se “Populismo”, muito praticado no Brasil a partir dos Anos
30, mas também em países, como Itália (com o Fascismo) e na Alemanha (com o
Nazismo) e em outros como a Argentina e países recém-libertos do colonialismo
da África.
O que interessa mesmo
é que votar é um direito. Escolher bem os representantes é um dever. É dever
porque o grande responsável pela escolha de maus representantes, não são
necessariamente dos políticos, mas de quem os escolheram. Por isso antes de
falar mal da política é preciso pensar na formatação do sistema político.
Primeiro a mudança cultural. O conhecimento é a chave. Mas como conseguir essa
mudança?
A mudança não vai acontecer
agora... Nem nas próximas. Nem nas futuras. Porém nem tudo está perdido. Não
está perdido se começar agora a partir da Educação. É preciso investir em
Educação Política desde os primeiros anos escolares. Os atuais políticos não
vão pensar nisso. É preciso exigir, de forma ordeira, ética e legal, mas exigir.
Uma criança bem
orientada chama atenção do pai quando ele ultrapassa o sinal vermelho, pois
ouviu isso de sua professora e naturalmente se tornará um motorista respeitador
das leis. Da mesma forma a criança, se for bem orientada desde o início, se tornará
também um bom eleitor e um bom político. Só então a sociedade encontrará a
verdadeira paz.
Um voto não é
mercadoria de troca, de escambo. Vamos ficar atentos ao “Populismo” e suas
falsas promessas (ou promessas mirabolantes). Vamos conhecer a história dos
candidatos, sua vida social e familiar. Onde? Nos noticiários, os mais
diversos. Nos sites de ONGs que cuidam da transparência política, nos Tribunais
Eleitorais e de Contas.
A mudança é para o
futuro, mas começa agora!
Imagem: Google.
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