Ficamos tristes com um
comentário dizendo que “ser velho é
constrangedor”. Não é não.
Pode até haver um
fundo de verdade nesse comentário. Por aqui foi preciso um estatuto para que o
velho seja realmente respeitado. Esse estatuto foi apenas um passo. Concordamos
que há muito o quê fazer, especialmente no íntimo das pessoas. Muitos ainda não
perceberam que envelhecer é uma fase da vida pela qual todos vão passar.
A fonte da juventude
que povoou as mentes das pessoas ao longo da história ainda não foi encontrada.
Porém, não resta
dúvida de que é preciso preparo em todos os sentidos a chegada do
envelhecimento. Saúde, estabilidade financeira, companhia, aspectos físicos e
estéticos, o definhamento, são questões que devem ser levadas a sério.
Dessas questões tem
muita gente cuidando. Queremos contribuir com uma motivação para um
envelhecimento feliz, apesar dos problemas a ele inerentes e que deles não há
como fugir.
Envelhecer feliz é renovar-se constantemente, atualizar-se (inclusive com a internet), manter a
mente ocupada, ter projetos de futuro, ainda que mínimos, e lutar por eles...
Envelhecer feliz é ter
certeza da finitude e não se entristecer com ela e, sim, fazer dela uma força
para viver intensamente todos os momentos, um de cada vez...
Envelhecer feliz é
aceitar a debilidade do físico e perceber que as rugas são sinais de batalhas
vencidas e fontes de ensinamento para os mais jovens.
Envelhecer feliz é
sorrir para a juventude. Jamais querer ser como ela e aceitar os arroubos de
superioridade, tão característicos dessa fase da vida.
Envelhecer feliz é
permanecer proativo quanto aos direitos e deveres e não aceitar humilhações e
achaques, tão comuns e constantes nessa sociedade consumista, arrogante,
hedonista e egoísta na qual estamos todos inseridos.
Envelhecer feliz é
reservar um pouquinho mais paciência com as crianças, que em sua inocência é
muito mais receptível a um sorriso, um carinho, uma história da carochinha, a
um colo e a um abraço.
Enfim, envelhecer
feliz é dar de ombros aos constrangimentos que a própria vida nos proporciona,
dos quais, mesmo na juventude, não estamos livres.
Imagem: Google.
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