Para quê? Para quem?
A palavra ostentação
vem do latim “ostentatio”, que na sua
origem significa exibição vã ou inútil de alguma coisa ligada à sua pessoa, ao
seu “ego”.
Hoje em dia, ostentar
significa exibir coisas, bens, qualidades, de forma presunçosa ou orgulhosa ou
na tentativa de chamar a atenção para si próprio.
Então, ostentar é
mostrar que tem. Para quem? Para que todos o percebam, inclusive os bandidos.
O noticiário da mídia
televisiva, escrita ou radiofônica, está recheado de notícias a respeito dos
assaltos, dos arrastões, dos roubos, enfim, nos quais os objetivos são a busca
exatamente dos objetos ostentados pelas pessoas, principalmente os celulares.
Mas não esquecem dos relógios, dos colares, das jóias.
Na mira dos bandidos
estão também os carros, as motos e tudo o mais. Para conferir, basta atenção ao
noticiário.
Não dá mais para
ostentar. É expor vida, correr riscos desnecessários.
Para isso é necessário
controlar os impulsos do ego, a vontade de se aparecer, de chamar atenção, o
implica em repensar a vida e buscar os meios naturais e mais simples de
conviver socialmente. Implica, também, em refrear o instinto consumista,
insuflado pelo marketing, pela música, especialmente aquelas que tocam a
juventude (funk ostentação, por exemplo), Nada contra a música, mas o cuidado
em deixar-se influenciar por ela.
Entre os objetos de
ostentação, atualmente, estão os aparelhos celulares, os iphones, os ipads, os
tablets. Agora, por exemplo, um novo aparelho desse tipo está sendo anunciado e
a notícia que circulou no dia 15 de Setembro, anteontem, deu conta de que 6
milhões de aparelhos já estão vendidos no Brasil, antes mesmo de chegarem às
lojas. Festa para os bandidos.
O uso desses
equipamentos deve ser feito com muito cuidado. Não ostentá-los. As pessoas
prudentes usam nas ruas aqueles equipamentos mais simples, suficientes para
ligar e receber ligações. Os equipamentos mais sofisticados, mais caros, mais
bonitos, devem ser usados em casa, longe da vista das pessoas. É uma questão de
segurança, de vida e de morte.
Chamar a atenção,
tornar-se o centro das relações, se consegue por outros caminhos: simpatia,
empatia, alegria, gestos de cortesia, de generosidade, simplicidade,
solidariedade, aspectos que nada tem a ver com a ostentação
Imagem: Google.
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