De acordo com a
Mitologia Grega, Teseu um jovem de Atenas, tomando conhecimento de que sua
cidade deveria pagar ao Reino de Creta um tributo anual, consistindo essa
obrigação de sete rapazes e sete moças, para serem entregues a Minotauro, um
ser mitológico meio humano e meio touro, que era carnívoro, solicitou para ser
incluído no grupo. O tal monstro vivia num labirinto no Palácio de Cnossos,
capital de Creta, construído pelo Rei Minos e do qual ninguém conseguia sair.
Já em Creta, Teseu
encontrou Ariadne, filha do Rei Minos e ambos se apaixonaram. Ariadne, na
tentativa de salvar Teseu montou uma estratégia, entregando a ele o fio de um
novelo que se desenrolaria à medida que adentrava ao labirinto e, também uma
arma branca com a qual poderia matar o monstro. E foi o que aconteceu. Teseu
matou-o e conseguiu sair do labirinto seguindo o “Fio de Ariadne”. Casaram-se, mas não foram felizes para
sempre, pois há muitas controvérsias sobre o futuro dos dois. O certo é que
Teseu se tornou herói em sua terra, pois a livrou das amarras com Creta e Ariadne
abandonada numa ilha qualquer entre o Mar Egeu e o Mar Jônio. Aqui e agora
interessa-nos a simbologia atual dessa lenda.
Isso mesmo: é a
simbologia que nos interessa. A vida costuma nos pregar peças. Muitas vezes
quando nos damos conta estamos num labirinto, caminhamos em círculo e não
encontramos saída. São dificuldades de relacionamento, má administração
financeira, envolvimento com drogas, problemas com filhos, desemprego, doenças
crônicas, São situações que vão nos enredando numa teia e nos sufocando.
Precisamos, então, do “Fio de Ariadne”, isto é, um jeito para encontrarmos o
caminho que leva à saída, ou a solução dos problemas e a superação das
dificuldades.
É por isso que muitos
insistem que quando o labirinto acontece em nossa vida, fechando portas e
instalando a escuridão, a solução é procurar ajuda, apoio e luz para iluminar o
túnel que nos leva à saída... O “Fio de Ariadne”.
Na Mitologia Grega,
Teseu resolveu o problema de Atenas quando matou o Minotauro e conseguiu sair
do labirinto seguindo o “Fio de Ariadne”, lhe dado por sua amada, pessoa chave,
que significou a diferença entre a vida e a morte.
Hoje não dá para ter
esse “Fio” com antecedência. Porém, é possível ser ou ter uma Ariadne. A
verdadeira Ariadne é a pessoa que é o nosso amor, parceira de nossa vida. Ou o
grande, sincero e verdadeiro amigo.
É um exercício de
superação, principalmente do egoísmo, da arrogância, do orgulho, da metideza...
É importante gostarmos de nós mesmos. Ninguém dá o que não tem. As dificuldades
com certeza baterão à nossa porta (ou de alguns dos nossos amigos).
Então, nesses
momentos, o “Fio de Ariadne” é fundamental. É a diferença entre a tensão e o
relaxamento, a alegria e a tristeza, o amor e a indiferença, a vida e a morte.
Imagem: Google.
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