Na época em que era
permitida a presença de animais em circos circulava um comentário dando de que
“se os elefantes tivessem consciência da
força que tinha (ou tem) o circo não ficava em pé”.
O elefante do circo
estava condicionado a viver amarrado, enquanto não estava atuando. Os seus
movimentos de vai-e-vem não chegavam a esticar a corda e forçar a estaca que
estava fincada no chão a us 30 centímetros no máximo. A corrente prendia o
elefante era o condicionamento, portanto, psicológica.
Assim também é no
reino humano. As correntes que nos amarram são psicológicas, condicionamentos,
e correntes físicas. São correntes forjadas no decorrer da vida, pelas
dificuldades, pelas frustrações, pelas decepções, pelas derrotas, enfim.
Muitas vezes
escolhemos amigos, parceiros, sócios, companheiros (pseudos), os quais insistem
tanto, tanto, em falar na nossa cabeça a respeito de nossas falhas, de nossas
incapacidades, que elas acabam se tornando verdades... Nelas passamos a
acreditar e com isso deixamos de lutar, de ir em frente, de buscar os nossos
sonhos.
“Quando não somos capazes de mudar uma situação deparamo-nos diante do
desafio de mudarmos a nós a nós mesmos”, disse o pensador Viktor Frankl. Ou
devemos ser como a água que segue o seu destino contornando as pedras que
encontram pelo caminho.
Permanecemos presos às
correntes psicológicas enquanto não descobrimos as nossas próprias forças, as
nossas próprias possibilidades e potencialidades. Para que isso aconteça é
necessário, em primeiro lugar o autoconhecimento, isto é, a tomada de
consciência de como somos como pessoas, a nossa história, os nossos valores, a
nossa cultura, as nossas crenças, as nossas premissas. A partir daí, teremos
condições de avaliar o que realmente nos amarra, nos prende.
Assim fortalecidos,
não importam o que falam, as atitudes de dificuldade que visam impedir a nossa
caminhada, iremos sempre em frente.
Agora, é importante
saber, também (e aí vem a segunda parte) se é hora de solicitar ajuda externa e
profissional. Um psicólogo, um sacerdote, um pastor, um professor, um advogado,
pessoas com formação essencialmente humana, com certeza serão capazes de nos
orientar.
As nossas
necessidades, a nossa tomada de consciência iluminará a nossa razão para
escolher as pessoas ideais para conversarmos. Nesse aspecto caso os
identifiquemos, os verdadeiros amigos também podem nos orientar com segurança,
O que não podemos é
continuarmos presos a correntes que não existem e o tempo passando e a gente
perdendo o trem da história... Da nossa história.
Imagem: Google.
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