Este é o poema de
Mário Quintana que Stênio Garcia recitou na comemoração do 59º aniversário de
casamento de Paulo Goulart e Nicette Bruno.
Aqui, na voz de Antonio Abujamra... Associamo-nos à homenagem a Paulo Goulart, que, aliás, gostava muito desse poema.
O TEMPO – MARIO
QUINTANA
A vida são deveres que trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, é
sexta-feira!
Quando se vê, já é
Natal...
Quando se vê, já
terminou o ano...
Quando se vê, não sabemos mais por onde anda nossos amigos...
Quando se vê perdemos o amor de nossa vida.
Quando se vê perdemos o amor de nossa vida.
Quando se vê já passaram-se 50 anos!
Agora... Agora é tarde demais
para ser reprovado...
Se me fosse dado um
dia, uma oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Eu seguiria sempre em
frente e iria jogando pelo caminho a casaca dourada e inútil das horas...
Eu seguraria todos os meus amigos... Já não sei onde e como estão. Eu diria: "Vocês, vocês são extremamente importantes para mim!"
Seguraria o meu amor que está há muito à minha frente e diria eu te amo...
Seguraria o meu amor que está há muito à minha frente e diria eu te amo...
E dessa forma eu digo: não deixe
de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
E não deixe de ter alguém ao seu lado ou de fazer algo por puro medo de ser feliz...
E não deixe de ter alguém ao seu lado ou de fazer algo por puro medo de ser feliz...
A única falta que será, será a desse tempo que, infelizmente, não voltará mais.
Vídeo: Youtube
Imagem: Google
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