O ser humano é movido
por sonhos. Aquele que não sonha não evolui, não cresce. Cresce física e
biologicamente, mas não mentalmente. Quando nasce, filosoficamente é uma “tabua
rasa”, isto é, nada tem a não ser a sua herança biológica ou genética que irá se desenvolver o não.
Entretanto, será no
ambiente que ele crescer que ele se formará para a vida. Dependerá de sua
família, de seu meio social, das tradições culturais religiosas e políticas
para construir suas premissas e seus paradigmas que nortearão seu “modus
vivendi” e sua maneira de pensar diante das reais condições com as quais de
defrontará ao longo da sua história.
Alguns aspectos ou
características lhe serão inerentes: as ambições, os sonhos, a vontade de “ter”
(que hoje vem antes do desejo de “ser”), sobretudo o desejo, mais do que justo, de
ser feliz, realizar-se profissionalmente e ganhar o mundo...
Tudo lindo, tudo
maravilhoso... E é assim mesmo que deve acontecer. O ser humano nasce para
“construir uma história” e não para o anonimato. Mas aí moram alguns perigos. A
realização dos sonhos deve partir de um patamar de humildade, de esforço
próprio, não se servir de outras pessoas como escadas, não humilhar... A sua
estrada deverá ser marcada por rastros de bondade, de amor, de amizades, de
abraços, de acolhimentos, de simpatia e empatia...
Então, chega-se ao
perigo maior: as tentações. Tentações do poder, do poder político, do poder
econômico, do poder do machismo, da arrogância, da superioridade. Mario Sergio
Cortella prega que “...O conhecimento
humano é para encantar as pessoas e não para humilhá-las”. Belas e sábias
palavras,
O sonho do poder
também é inerente à alma humana. É tão chato ouvir pessoas que são arrogantes,
falam com superioridade, contam vantagem e não dão a mínima chance ao seu
interlocutor. A conversa se transforma
num monólogo no mínimo enfadonho. E as pessoas não vêem a hora disso acabar. Alguém disse no passado: “Uma boa maneira de acabar com uma conversa
indesejável é concordar com seu interlocutor”. São pessoas tristes e não se
dão conta da origem de sua tristeza.
Por outro lado é sadio e maravilhoso com pessoas que sabidamente é superior em cultura, conhecimento geral e em poder econômico, mas tem a humildade de se igualar aos demais e
desenvolver um relacionamento democrático onde todos falam e são ouvidos. O
encontro é animado, o tempo passa depressa e todos lamentam com um “Ah! Pena
que acabou... Estava tão bom!”
Essa é a diferença...
Uns pensam que são donos das situações e acham que agradam. Outros dominam a
si mesmos, vencem as tentações vivem cercados de amigos e são mais felizes, com
certeza.
imagem: Google
imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário